Mesmo os que vivenciaram as mais absurdas situações da política tupiniquim, estão zonzos com a bizarra equação que se instalou em Brasília. Somos vítimas de uma presidente que não governa, de um ex-presidente que comanda um jogo sujo para não ser preso, sendo que o dirigente máximo do parlamento é um ladravaz que mantém contas secretas na Suíça, defendido pela oposição sem
Nesse contexto, uma única certeza: ninguém administra o País. Dilma faz leilões de cargos importantes, entregando os destinos da nação a aproveitadores de ocasião que nada entendem da função e apenas colaboram para um atoleiro sem precedentes. Estamos literalmente ao Deus dará.
O pior de tudo isso não é apenas redução do PIB, a alta do dólar, os juros estratosféricos, o desemprego galopante, a inflação descontrolada e a corrupção jamais presenciada. É a avenida que se abre à turma do moralismo difuso, com amplas possibilidades de surgir um salvador da pátria com bases falsas.
Alguns deles, marotos e mestres-salas nas espertezas de ocasião, já perceberam a chance e estão agindo em pleno vapor. Como baratas que saem do esgoto em dias de calor, se agitam com nojo e eficiência. Pertencem a espectros diferentes de uma suposta ideologia mas, na verdade, se incomodam apenas com o próprio umbigo. Para citar dois exemplos dessa fauna, destaco Ciro Gomes e Marina Silva. Bons de gogó, enganam por acreditarem nas próprias mentiras.
E será por que gente dessa ordinária procedência tem respaldo em tempos de crise? Muito simples, o motivo é que em território que ninguém governa, o campo é fértil aos aventureiros. Alguns, como Eduardo Cunha, são tão malandros que acabam sendo engolidos pelo excesso de astúcia, outros são víboras capazes de envenenar ainda mais a nação indefesa. Foi nesse clima que prosperou o engodo
Definitivamente o mar não está para peixes, sobram tubarões. Se existem soluções ninguém sabe quais. Resta-nos rezar. E muito…
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