Política

Plenário do Supremo pode anular ato de Moraes sobre joias de Bolsonaro, diz Aras

Segundo ele, medida deve ser julgada pelos 11 ministros da Corte

Segundo ele medida deve ser julgada pelos 11 ministros da Corte

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá anular atos do ministro Alexandre de Moraes referentes ao inquérito das joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), avaliou o procurador-geral da República, Augusto Aras. Segundo o PGR, a questão deve ser analisada em plenário, embora ainda não tenha data definida para que isso ocorra.

Em entrevista ao portal Metrópoles, Aras afirmou que a PGR sustenta que Bolsonaro não deve ser julgado pelo STF uma vez que não tem prerrogativa de foro por Bolsonaro ter deixado a Presidência. A posição já foi externada nos autos pela vice-PGR, Lindôra Araújo.

Moro no âmbito da Operação Lava Jato.

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“Compreendo que, seja com a atuação da colega Lindôra ou com seu substituto, Humberto Jacques de Medeiros, essa posição é institucional, é manifestada. Em algum momento, eventual arguição de incompetência da Suprema Corte pela ausência de prerrogativa do foro será levada a julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal Federal. E, então, o STF poderá decidir”, disse Aras.

“Se existe foro, os atos praticados podem ser, nesse aspecto específico, considerados válidos. Ou o Supremo pode dizer que não existe foro. Que os atos, em tese, teriam sido praticados por um juiz incompetente.

E, nesse aspecto, o Supremo também poderia invalidar todos os atos praticados. Como fez no caso da Lava Jato, onde o juiz Sergio Moro foi tido como impedido, suspeito e, com isso, houve a invalidade de todos os atos”, continuou.

“A dura realidade é que, quando nós aceitamos, sem o registro formal, jurídico, processual, eventuais atos que possam ser questionados, nós precisamos dimensionar os resultados. Se a colega (Lindôra) já se manifestou pela ausência de prerrogativa de foro, logo pela incompetência do magistrado, é o plenário da Suprema Corte que irá decidir.

E ao decidir, terá a possibilidade de sanear eventuais vícios porventura existentes, mas não creio que seja o momento adequado de se enfrentar um tema que passará pela avaliação da Suprema Corte Brasileira. Quem vai decidir é o plenário do STF”, completou.

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O HOJE

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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