Não importa o resultado das eleições, o Brasil termina este pleito com a democracia fragilizada e o País dividido. É necessário que as instituições, para salvar o sistema, comecem a repensar o papel de cada segmento na defesa dos princípios legais e da constituição do País. O lulopetismo não se contentou em aparelhar o Estado, controlar os sindicatos, amordaçar a UNE, conspurcar o Itamarati e colocar juristas, ligados diretamente ao partido, na corte suprema. A todo momento, o rei do pedaço, Luis Inácio Lula da Silva, faz questão de demonstrar que paira acima da lei.
Ora, se Aécio for eleito, o povão terá a impressão que um playboy irresponsável foi colocado na presidência. Se não obtiver êxito, e Dilma for reeleita, os adeptos da mudança terão motivos para reclamar que o pleito foi conspurcado pelas declarações de ódio, rancor e vileza de Lula e Cia Ltda. Nunca se presenciou algo tão absurdo quanto o que Lula realizou nos palanques do PT.
Ele sabe, como poucos, o quanto sua agressividade, suas mentiras e ofensas, são importantes junto ao eleitorado ignorante. E aqui, antes que os arautos do lulopetismo reclamem, a palavra ignorante diz respeito aos que ignoram a realidade. Brasileiros que não possuem acesso a notícias, informações e análises que respeitam a inteligência do cidadão.
Ora, convenhamos, Lula, pelo menos na estrita visão da legalidade, é apenas um cidadão comum. Não é possível que ele continue a agir sem temer o rito da lei. Assim como milhões de contribuintes, ele não tem o direito de denegrir reputações e espalhar mentiras, aos berros e em praças públicas, sem responder pelo ato de calúnia e difamação.
Ao comparar um partido da oposição, PSDB, sem nenhum parâmetro admissível, com o partido nazista, Lula foi longe demais. Age na truculência de quem pode tudo e está acima da lei. Este senhor precisa entender que ainda existe vida inteligente ao Sul do Equador. Não somos obrigados a tolerar suas ações brucutus, sua arrogância e sua verve ditatorial. Está certo, e a milhões de pessoas entendem isso, que está em jogo um projeto de poder a longo prazo. O que ele defende é algo muito importante para seu ideal de mando e comando. Mesmo assim, não pode e não está acima dos preceitos constitucionais.
Já fomos longe demais. Ou se toma alguma providência imediata, com reação das instituições e de quem entende a gravidade da questão, ou nos conformamos em nos tornar uma Venezuela. Os alicerces para isso já estão firmes. Só resta ao lulopetismo destruir a imprensa livre. O caminho está aberto para esta aberração. Tanto que muitos jornalistas, e órgãos de imprensa, já atuam com temor e receio de retaliações. O cenário é pior do que a ditadura militar. Pelo menos aquela era clara e não dissimulada como a (democradura) atual.
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