Segundo consta, numa informação que não foi possível checar a fundo, o site politicos.org.br não mantém laços com nenhum partido ou segmento ideológico, e foi criado com o único propósito de oferecer um norte minimamente confiável ao eleitor. Os tópicos analisados, com um critério que parece técnico e justo, verificam presença nas sessões, privilégios, qualidade legislativa e outros itens pertinentes às atividades dos parlamentares.
Os campeões do ranking são Ronaldo Caiado, Fábio Sousa e Daniel Vilela. As piores performances ficam com Magda Mofatto, Rubens Otoni e Jovair Arantes. Na tábua de avaliação impressiona que os lanterninhas apresentam pontuações negativas.
Enquanto Ronaldo Caiado mostra um índice positivo de 197, Fábio Sousa 191, Daniel Vilela 129; Magda Mofatto amarga um negativo de
-124, Rubens Otoni -122 e Jovair -79. São apenas exemplos dos piores e melhores, sendo que a lista completa pode ser consultada pelos eleitores. Está tudo ali. Bem claro e transparente, ressalta-se, segundo o critério adotado pelos idealizadores da iniciativa.
Isso significa o quê? Nada e tudo ao mesmo tempo. As urnas não são exatamente de cor preta mas representam uma caixa a ser decifrada. Apenas como uma análise estilo iceberg, considerando que certamente vou apenas roçar uma pontinha dos amplos mistérios que norteiam o eleitor, duvido que a tribo de Rubens Otoni esteja sensível ao sofrível desempenho no tal ranking. Ele flutua como ícone do PT com votos que parecem cativos.
Evidente, para citar um espectro contrário para elucidar minha tese, que Ronaldo Caiado agrega eleitores com sua alta qualificação mas, fosse o contrário, também possui eleitores fiéis. Opa? Fiéis? Sim, eis uma questão delicada, desgastante e improdutiva. Por incrível que pareça existem contribuintes fiéis de voto.
Essa é uma equação a ser analisada com muita reflexão. Seja qual for o viés ideológico, o tal voto de fé, com a desculpa da palavra, é uma merda. Ele anula o senso crítico, estupra razões práticas e mantém esse esgoto que tanto reclamamos.
A culpa da má atuação parlamentar tem como raiz a falta de critérios na reeleição. Nada adianta divulgar impropriedades se, na hora do voto, os eleitores ignoram informações básicas. Não afianço que este ranking seja uma bíblia inquestionável. Se não gosta dele, arranje outra forma de investigar. Mas tenha essa firme intenção. O que não podemos fazer é continuar com essa absurda roleta russa que, libera, em todos os pleitos, desqualificados para nos representar.
Deixe seu Comentário