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O efeito coronel Katayama

Os responsáveis pela segurança pública dos goianos começam a acertar o compasso. A indicação do Coronel Sérgio Katayama para o CPC, Comando do Policiamento da Capital, é um excelente oxigênio que certamente incomoda quadrilhas e larápios de todos os matizes. Reconhecido pelo irretocável senso ético, profissionalismo a toda prova e uma liderança respeitável, o oficial sabe o que faz. Sua indicação é o primeiro sinal positivo numa onda de desacertos que gerou um tsunami de crimes, assaltos, roubos e ações desafiadoras do banditismo.

O amável Katayama só não agrada aos que transgridem a lei. Incorruptível, ele se tornou um consenso entre os colegas de farda e a sociedade civil. Quando foi transferido para Rio Verde, inúmeros empresários solicitaram pessoalmente ao Comandante Geral que ele permanecesse na capital. Os abobrenses o receberam de braços abertos e, em poucas semanas, ele conseguiu dar uma reviravolta positiva nos graves problemas enfrentados pelo município.

A urgência de seu retorno a Goiânia se justifica pelo simbolismo que o centro do poder emana. O mais importante núcleo populacional do estado dá o tom para todas as comunidades. É uma vitrine psicológica que afasta ou atrai ratos de múltiplas ninhadas. Um aspecto importante é que ele faz parte do núcleo reto, que não aceita desvios de conduta, mas não joga para a platéia quando se trata de defender o agente da lei.

Os que vão se ajustar no guarda-chuva de seu comando sabem, com certeza, que ele não se curvará frente aos poderosos que agem de forma errada. No trato com a imprensa ele joga limpo e não aceita pressões ordinárias. Pode enfrentar dificuldades porque faz sombra aos cretinos de ocasião. É fato que eles existem em todos os segmentos. Mas, como é um homem de resultados, saberá contornar com honras os invejosos encastelados.

Conheço como poucos jornalistas os humores de uma honrosa corporação. Estou convicto que os PMs respiram aliviados e estão dispostos a colaborar acima do que preconiza os deveres ordinários. Para quem ainda não sabe, essa é a grande diferença. Durante muitos anos, a nossa valorosa Polícia Militar sempre foi além da burocracia de cumprir horário. Fincou-se nas trincheiras do combate ao crime se expondo e sacrificando cotidianamente.

Essa é a razão da revolta envolvendo o massacre midiático irresponsável. Porém, como a maioria mantém o DNA da retidão, na certeza de que a sociedade não merece se tornar órfã de suas ações firmes, atitudes que mostram respeito podem avigorar o que a farda lhes representa.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

Twitter: @rosenwalf

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

1 Comentário

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  • Meu amigo, como você é puxa-saco desses coronéis. Nunca vi você criticá-los, mesmo quando a segurança pública vai mal.