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Dilma e os “esquerdoidos” goianos

Ao contrário do que esperava a ala raivosa da extrema esquerda brasileira, a presidente Dilma Rousseff não está agindo com errático viés ideológico no exercício do poder. Como ela conhece a banda podre dos que pretendiam implantar o comunismo em terras brasileiras, já enviou claros indícios de que não está disposta a avalizar aventuras de um regime que nunca deu certo. Ao agir com o bom senso de quem já viveu e aprendeu lições, a chefe do poder demonstra notável equilíbrio. Em termos de diplomacia internacional, começou com elogiável senso ético.
Em relação à cruel ditadura dos irmãos Castro na ilha prisão, declarou sem rodeios: “Devemos protestar contra todas as falhas que haja a respeito dos direitos humanos em Cuba”. Uma notável diferença de Lula que sempre tratou o sofrido povo cubano como lixo. Para o metalúrgico que se fez presidente, Fidel mantém o direito de escravizar os cidadãos em nome do sistema retrógrado. Na análise obtusa de Mr. Silva, opor-se ao Tio Sam justifica toda sorte de barbaridades. Com essa mensagem moderna, justa e objetiva, Dilma oferece boas lições a um segmento goiano que eu batizei de “esquerdoidos”. Normalmente encastelados nos bolsões universitários, eles se dedicam a exortar falsas qualidades nos governos de Cuba, Venezuela e outros rincões antidemocráticos. Falsos até os ossos, odeiam a liberdade de imprensa e abominam eleições pelo voto popular livre.

Eles possuem um ódio visceral por jornalistas que denunciam a hipocrisia de suas ações e são capazes de toda sorte de artimanhas para desmoralizar quem os desmascara. Em Goiás, eu sou considerado o maior inimigo de seus projetos. E o que pretendem eles ao lutar por uma forma de governo com o império do comunismo? Muito simples, pretendem mamar com mais sustância nas generosas tetas do contribuinte.

Esse grupelho é facilmente identificado porque nunca muda de habito. Não possuem habilidade profissional, vivem à custa de empregos públicos, jamais conseguem resistir na iniciativa privada e, mesmo sendo uma minoria sem expressão ou votos, fazem um tremendo barulho dado a impressão de que tem importância no contexto social produtivo. São tão sujos que sequer realizam o papel de oposição e estão sempre dispostos a usufruir do poder. Com o fracasso dos países que adotam seus objetivos arcaicos, estão ficando cada vez mais acuados e já não possuem mais bandeiras.

Como os escrúpulos de Lula são mais flexíveis do que elástico, eles tiveram oito anos de fôlego, mamatas, ONGs, empregos fantasmas, tramoias enrustidas, cargos e benesses inconfessáveis. Com Dilma mostrando que vai governar com os tamancos da realidade, eles devem estar assombrados. Será que vão ser obrigados a trabalhar? Um Deus nos acuda. Já pensaram uma ex-guerrilheira colocando a camarilha para bater ponto e suar oito horas de jornada? Pode ser. Existe esperança. Estou começando a gostar dela.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

1 Comentário

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  • Em Goiás o exemplo deveria ser de alerta.
    Chega de “manda quem pode, obedece quem tem juizo”! Goiás para todos e não para um grupo político!

    Olhar inerior no sentido mas abrangente da postagem!