O presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende, o prefeito de Hidrolândia, Paulinho, participou de conferência comandada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) cobrar do governo federal cronograma de vacinação no país.
A reunião resultou em um documento, assinado por todas as regionais, em que os prefeitos cobram do governo federal a a elaboração de um plano de vacinação da população através do Ministério da Saúde “cumprindo a sua responsabilidade como prevê o art. 16 da Lei 8.080/1990”.
Segundo aponta o documento, a União tem por dever legal “coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica”, conforme estabelecido no art. 16 da Lei 8.080/1990. Os municípios cobram ação do Programa Nacional de Imunização, que “há décadas vem sendo responsável pela erradicação de doenças graves”.
“Assim, a ação de vacinação contra a Covid-19 no âmbito do SUS deve estar focada na homogeneidade da cobertura vacinal, sob pena de risco ao sucesso da campanha nos patamares de cobertura necessários à retomada da vida cotidiana que tanto a sociedade brasileira aguarda”, aponta o documento.
Estado
O governador Ronaldo Caiado (DEM) também defendeu o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 ao chegar para reunião, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, e outros gestores, no final da manhã desta terça-feira, 8.
O governador afirmou que a imunização dos brasileiros é questão de saúde pública e não pode ser transformada numa “corrida maluca, em que cada um pode agir por si”.
Questionado sobre qual deveria ser a vacina, o governador sintetizou. “A que estiver no mercado, pronta, e deve ser distribuída corretamente em todos os estados, de acordo com os grupos de risco. Não pode ter prioridade para estado A ou B. Nós não podemos ter estadualização de vacina, ela faz parte de uma política nacional e não abrimos mão”, afirma o governador.
A distribuição, continuou, deve ser promovida de forma igualitária pelo Ministério da Saúde e de acordo com a população prioritária de cada Estado.
fonte: Jornal Opção
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