Goiânia possui pelo menos 330 leitos disponíveis para tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19. Pelo menos outros 50 podem ficar imediatamente disponíveis caso haja aumento excessivo do número de casos. “Temos certa tranquilidade de leitos. Mas não é o suficiente. O importante é não disseminar a doença”, apontou a secretaria municipal de Saúde durante balanço da gestão apresentado na manhã desta terça-feira, 29.
Mrué diz que a Capital está preparada, em termos assistenciais, para um possível recrudescimento da pandemia em janeiro. No entanto, alerta que é preciso de cuidado e atenção da população para a pandemia não saia do controle e volte a registrar números altos, como em agosto.
“Mesmo que tenhámos leitos, pessoas vão morrer. A nossa preocupação é com a vida das pessoas. O papel da população é muito importante”, afirmou. A taxa de ocupação dos leitos ainda é considerada segura pela pasta, mas o aumento das últimas semanas, que girava em torno de 30% e hoje está em 50%, acende o alerta dos profissonais da saúde.
“Do ponto de vista assistencial é um dos melhores do país. Mas há questão da fiscalização, já que o grupo da prefeitura não consegue cobrir toda a cidade. É preciso contar com a população, que deve utilizar a máscara, higienizar as mãos e distanciamento”, avalia.
Mrué apontou, no balanço, que o município trocou geladeiras por câmaras científicas, com autonomia de 24 horas em casos de queda de energia. O município possui, ao todo, 96 aparelhos. Além de uma câmara frigorífica de 60 m2 para armazenamento de vacinas. Mas avalia que é preciso de locação de uma nova câmara para que todas as vacinas, incluídas as já armazendas pelo município, sem acondicionadas.
Balanço
Entre as ações realizadas na sua gestão, Mrué destacou a reabertura de cinco unidades de saúde, entres eles a urgência do Ciams do Novo Horizonte, urgência e ambulatório do Ciams do Urias Magalhães, o Centro de Saúde da Vila Redenção, centro de convivência Cuca Fresca e a Unidade de Acolhimento Transitória Infantil.
Além disso, salientou que a regulação foi levada para o Paço Municipal, próximo ao Sistema de Monitoramento, o que, segundo a secretária, facilitou o monitoramento da ocupação de leitos no município.
“Hoje não temos fila. É o sistema de monitoramento de vagas mais elogiado do país pelo Ministério Público”, avalia.
fonte: Jornal Opção
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