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Secretários de Fazenda pedem urgência no auxílio a Estados

JB1 BSB DF 13 05 2020 NACIONAL JAIR BOLSONARO/ALVORADA O presidente da Republica, Jair Bolsonaro usando mascara durante entrevista a imprensa, na manha desta quarta feira, no Palacio da Alvorada. FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Diante da demora do presidente Jair Bolsonaro, o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz) encaminhou ao Palácio do Planalto carta apelando para a necessidade urgente de sanção da lei que garante auxílio para governadores e prefeitos enfrentarem os efeitos da Covid-19. O Comsefaz diz que há urgência para salvar vidas e que o presidente precisa se manifestar sobre o projeto.

Na carta, encaminhada ao secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, os secretários afirmam que a sanção da lei é de extrema importância para a manutenção das finanças e dos serviços públicos para o atendimento da população na crise.

Os secretários expressam preocupação com a demora do presidente e lembram que o projeto está, desde 7 de maio, à disposição de Bolsonaro para a sanção. “É urgente a liberação dos valores do auxílio aprovado nos termos encaminhados pelo Poder Legislativos, ainda que sejam recursos insuficientes”, diz a carta, assinada pelo secretário de Fazenda do Piauí, presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles.

A carta não fala de veto sobre possibilidade de reajustes salariais para categorias que foram blindadas pelos parlamentares do congelamento até o fim de 2021. Como mostrou o Estadão, deputados e senadores pouparam várias carreiras, principalmente as de segurança, com o aval de Bolsonaro. Depois, o presidente mudou o discurso e disse que vetaria as exceções, da forma como pediu o ministro da Economia, Paulo Guedes. Agora, porém, Bolsonaro fala em buscar acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e governadores.

O diretor da secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, disse que o Brasil passa por um momento de grande dificuldade e é preciso ter foco na alocação dos recursos. “O congelamento dos salários dos servidores é o mínimo de contribuição a ser dada para esse período, permitindo que mais recursos sejam destinados para onde mais precisamos, além de preparar Estados e municípios para um pós-crise em melhores condições fiscais”, afirmou.

Ele defendeu que um possível veto do presidente seja mantido por deputados e senadores. “Para isso, é necessário o bom debate político para que o veto seja mantido no Parlamento.”. O diretor lamentou que os secretários não tenham mencionado na carta do Comsefaz a necessidade do veto.

“É importante lembrar que, para Estados e municípios, a despesa de pessoal cresce todo ano, por conta dos anuênios, quinquênios, etc. Tal crescimento vegetativo, aliado aos reajustes salariais, deixou os entes na situação fiscal que vemos hoje, utilizando a maior parte de seus recursos públicos para pagar salários, sobrando pouco para cuidar da população”.

Fonte: Estadão

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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