O relator da PEC emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), propôs que os gastos com o auxílio emergencial neste ano fiquem fora da regra do teto de gastos, criada para controlar o aumento das despesas públicas e ajudar a reverter a trajetória de alta da dívida.
De acordo com o texto divulgado pelo senador, o dinheiro para pagamento das novas parcelas do auxílio deve vir de crédito extraordinário, o que permite que essa despesa fique fora do teto de gastos.
Com a manutenção da pandemia e seus efeitos na economia, o governo Bolsonaro vem sendo pressionado a retomar o pagamento do auxílio a trabalhadores que perderam a renda.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido, porém, que a retomada do programa deve vir acompanhada de corte de gastos para evitar a piora nas contas públicas.
O argumento da área econômica é que, sem uma contrapartida, a nova rodada do auxílio contribuiria para aumentar ainda mais o rombo nas contas do governo e o endividamento público, o que pode levar a desconfianças entre os investidores e a dificuldades para que o governo financie sua dívida.
Fonte: G1
Deixe seu Comentário