Economia

Mourão minimiza orçamento maior para a Defesa do que Educação e atribui a ‘pagamento de pessoal’

_61U9024.JPG BRASÍLIA DF BSB 11/05/2020 METROPOLE POLITICA OPERAÇÃO VERDE BRASIL 2 / HAMILTON MOURÃO O vice presidente da República, Hamilton Mourão concede entrevista coletiva sobre operações de combate ao desmatamento nas Florestas Nacionais do Jacundá e Vila Samuel, RO, com IBAMA e ICMBio e apoio de forças federais, no Cesinpan , Setor Polícial Sul. Também estavam presente o ministro da Justiça e Seguranca, André Mendonça e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, minimizou nesta segunda-feira, 17, o fato de o governo prever mais recursos no ano que vem para o Ministério da Defesa do que para o da Educação. Segundo ele, essa diferença se deve ao “pagamento de pessoal” da pasta a qual as Forças Armadas são vinculadas.

Como mostrou o Estadão, a proposta orçamentária que está nas mãos da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê um valor superior em R$ 5,8 bilhões para os militares do que o destinado para o MEC. Caso confirmada, será a primeira vez em dez anos que o Ministério da Defesa terá um valor superior ao da pasta da Educação.

General da reserva, Mourão disse que é preciso ter uma “análise qualitativa” dos dados e que “pelo menos” 80% do orçamento da Defesa está comprometido com gastos de pessoal. Como o Estadão noticiou, é justamente o gasto obrigatório, como da folha de pagamento e pensões dos militares que mais pesa (91% do total) na proposta de orçamento do ministério para o próximo ano. Já o valor “discricionário”, usado para contratações de serviços e investimentos em obras e programas estratégicos, cairia de R$ 9,84 bilhões neste ano para R$ 9,45 bilhões.

Segundo a proposta de orçamento mais atual em discussão no governo, a Defesa terá um acréscimo de 48,8% em relação à verba deste ano, passando de R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões em 2021. Enquanto isso, os recursos do MEC devem cair de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões. Os valores, não corrigidos pela inflação, consideram todos os gastos das duas pastas, desde o pagamento de salários, compra de equipamentos e projetos em andamento, o que inclui, no caso dos militares, a construção de submarinos nucleares e compra de aeronaves.

Em conversa com a imprensa no Palácio do Planalto, Mourão afirmou que apenas o orçamento da Defesa tem embutido gastos com pessoal. Mas a própria proposta elaborada pelo governo para o MEC prevê destinar cerca de 72% dos recursos da pasta para despesas como de pessoal, benefícios e pensões.

fonte:  Jornal Estadão

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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