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Hospital das Clínicas pesquisa contato de funcionários com coronavírus

Um profissional de saúde realiza um teste finalizado em um local de testes de coronavírus fora dos Serviços Comunitários de Saúde Internacionais no Distrito Internacional de Chinatown durante o surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Seattle, Washington, EUA, em 26 de março de 2020. REUTERS / Lindsey Wasson

Resultados preliminares de um estudo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostram que 13% dos funcionários que não tiveram sintomas de covid-19 tiveram contato com o novo coronavírus, causador da doença.

Já foram feitos 4,5 mil exames sorológicos, que indicam a presença de anticorpos contra o vírus. Até a próxima semana, todos os 6 mil funcionários do hospital devem ter sido testados. Depois disso, os trabalhadores que apresentaram resultado negativo para o contato com o vírus continuarão a ser submetidos a testes, como forma de acompanhar a circulação da doença, explicou a coordenadora da pesquisa, Silvia Figueiredo Costa.

Haverá ainda cruzamento de dados sobre a prevalência dos casos de covid-19 nos bairros da capital paulista e os locais de residência dos funcionários que tiveram contato com o vírus. “Olhar se algum bairro teve um número mais elevado de profissionais de saúde positivos [para coronavírus]”, ressaltou Silvia, que é professora Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP.

A partir de um questionário, o estudo também vai comparar o número de casos positivos com os meios de transporte usados pelos trabalhadores. As pessoas que vivem na mesma residência dos profissionais que tiveram contato com coronavírus também serão testadas, para ver se houve transmissão domiciliar. Segundo a coordenadora da pesquisa, são investigadas as hipóteses tanto dos profissionais terem se contaminado no hospital, como também na própria casa ou na região onde vivem.

De acordo com Silvia, ainda há poucas informações sobre até que ponto os anticorpos contra o novo coronavírus representam, em algum grau, imunidade contra a doença. “Não tem como saber por quanto tempo a pessoa vai estar protegido e qual vai ser a proteção. Se for exposta ao vírus, vai ter uma forma mais leve, ou nenhuma manifestação clínica”,afirmou.

Fonte: Agência Brasil 

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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