Economia

Em Goiás, diferença de rendimento por sexo e por cor ou raça é superior a R$ 500

O rendimento médio real do trabalho principal habitualmente recebido por homens foi de R$2.257 em Goiás, contra R$ 1.669 do rendimento das mulheres, diferença de R$ 589. No Brasil, essa diferença é ligeiramente menor, R$ 565. A diferença por cor ou raça foi de R$ 511 no estado (R$ 2.330 para pessoas de cor branca e R$ 1.819 para pessoas de cor preta e parda). No Brasil, essa diferença foi acentuadamente maior, R$ 1.220. Os dados são da publicação Síntese de indicadores sociais, do IBGE.

A análise do rendimento por escolaridade foi dada pelo rendimento-hora médio real habitual do trabalho principal. Em Goiás os menores rendimentos-hora foram das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto (R$ 8,20), enquanto os maiores rendimentos-hora foram das pessoas com ensino superior completo (R$ 23,80). Essa diferença foi de quase três vezes no estado e quatro vezes no Brasil. Em Goiás, 26,9% declararam não ter instrução ou possuir fundamental incompleto, contra 18,5% das pessoas com ensino superior completo.

Metade da população de cor preta ganha no máximo 803 reais

A pesquisa também divulgou o rendimento domiciliar per capita mediano por sexo e cor ou raça. A mediana, diferente da média, calcula o valor central recebido. A mediana do rendimento domiciliar per capita dos homens foi de R$ 965 em Goiás, ou seja, metade da população de homens no estado recebia no máximo R$ 965.

Já as mulheres, em sua metade com menores rendimentos, recebiam menos, R$ 901. Por cor ou raça, a população com menores rendimentos é a de cor preta, com mediana de R$ 803, seguida da população de cor parda, R$ 824 e da população de cor branca, R$ 1.015.

Essa diferença é possível de ser observada na distribuição percentual por classes de percentual dos 10% com menores rendimentos e dos 10% com maiores rendimentos. Em Goiás, 63,6% da população total é de cor preta ou parda. Porém, entre os 10% com menores rendimentos, as pessoas de cor preta ou parda são três vezes mais dominantes (75,6%), enquanto que na classe das pessoas com maiores rendimentos, o predomínio é das pessoas de cor branca (51,2%).

fonte: Jornal Opção

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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