Economia

Auxílio emergencial injetou R$ 151 bilhões no comércio

Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.

O auxílio emergencial deve reduzir os prejuízos do comércio, segundo pesquisa da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP). A estimativa da entidade é que dos R$ 190 bilhões que foram liberados em parcelas de R$ 600 para pessoas que enfrentam perda de renda durante a pandemia do novo coronavírus, cerca de R$ 151 bilhões foram para a compra de produtos no varejo.

Com isso, o comércio em São Paulo deve ter uma retração de 5,47%. Sem os R$ 18,6 bilhões que o auxílio injetou no varejo paulistano, a estimativa é que a queda poderia chegar a 8%, significando uma perda de receita de R$ 60 bilhões. Mesmo com o dinheiro do benefício, a previsão é que o varejo tenha perdas de aproximadamente R$ 41 bilhões neste ano.

A nível nacional, a pesquisa  estima que o setor tenha uma redução de 6,7% nas receitas, que poderia chegar a 13,8% sem o dinheiro do auxílio.

Setores

Em São Paulo, alguns setores devem ter até crescimento no faturamento, como os supermercados (3,1%) e as farmácias (3,9%). Por outro lado, as concessionárias de veículos devem ter uma queda de 21,6% das receitas neste ano e lojas de vestuário e calçados esperam uma retração de 19,5%.

No Brasil, o varejo de roupas e calçados deve sofrer a maior retração (25,2%), seguido pelo setor de material de construção (17,6%). Os supermercados esperam uma alta de 5,4% em comparação com 2019, e as farmácias de 2,8%.

Emprego

Esse cenário deve levar, segundo a Fecomércio, ao fechamento de 202 mil empresas em todo o país, sendo a grande maioria (197 mil) de pequeno porte, com até 19 funcionários. Assim, são esperadas 980 mil demissões ao longo deste ano no setor varejista brasileiro, sendo 590 mil desses postos de trabalho fechados em pequenos empreendimentos.

fonte: Agência Brasil

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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