Com a aproximação da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Goiânia, que será realizada no próximo dia 1° de janeiro, a disputa tem se acirrado entre os dois grupos formados pelos parlamentares. Nesta reta final, o bloco ligado aos vereadores Lucas Kitão (PSL) e Sabrina Garcêz (PSD) conseguiu consolidar novos nomes e chegou a 16 membros.
Juntaram-se ao “G-16” os vereadores Ronilson Reis (Podemos), Dr. Gian (MDB), Edgard Duarte Careca (PMB) e Gabriela Rodart (DC). No entanto, segundo Lucas Kitão, o diálogo está aberto com outros quatro nomes que também podem se juntar o grupo.
A expectativa é consolidar mais vereadores até a véspera da eleição, e o diálogo estaria adiantado com dois nomes insatisfeitos com o diálogo sobre a composição do grupo ligado ao presidente Romário Policarpo (Patriota). Isso porque circula uma possível composição da Mesa Diretora definida pelo grupo do atual presidente.
Segundo a mensagem que não é oficial e nem foi confirmada pelo grupo de Policarpo, a composição seria a seguinte: Romário Policarpo (presidente); Clécio Alves (1º vice-presidente); Isaias Ribeiro (2º vice-presidente); Santana Gomes (1º secretário); Anselmo Pereira (2º secretário); Aava Santiago (3º secretário) e Juarez Lopes (4º secretário). O MDB ficaria com a Comissão de Constituição e Justiça e seria ocupada pelo vereador e advogado Henrique Alves.
Para Kitão, as especulações sobre a definição desses espaços pode ter contribuído para que vereadores decidissem se unir ao grupo adversário. “Pode ter sido a gota d’água. As pessoas que saíram de lá já vinham segurando as insatisfações, isso só se somou a essas insatisfações”, analisou.
Outra movimentação importante neste momento é a dos vereadores do Republicanos, que atualmente está dividido com dois parlamentares em cada lado.
Especula-se na Casa que os integrantes da sigla de Rogério Cruz (Republicanos) podem formar consenso e até mesmo negociar uma maior participação em cargos importantes em comissões ou até mesmo a presidência.
Para Kitão, os vereadores do Republicanos e MDB podem definir o jogo, mas acredita que o Paço se manterá neutro na disputa uma vez que os dois grupos são formados por apoiadores da gestão Maguito e Rogério. “A maioria desses grandes partidos não fecharam questão em nenhuma chapa e acho que nem vão. A discussão está bem autônoma mesmo, sem influências externas”.
“As coisas estão caminhando para um empate técnico, estão se equilibrando. A tendência é que fique 17 a 18 até o final. Com certeza a definição vem de última hora, tanto dos nomes quanto dos espaços. Não posso prever uma solução antecipada”, emendou.
fonte: Jornal Opção
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