O avanço do coronavírus em Goiás tem deixado a população e o poder público preocupados. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Estado está atualmente com 96% dos leitos de UTI destinados a Covid na rede pública e privada ocupados.
Para tentar frear a disseminação do vírus e diminuir o número de leitos de UTI ocupados, os municípios têm adotado medidas restritivas, fechando comércios não essenciais ou então diminuindo o horário de funcionamento destes estabelecimentos. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Sandro Mabel, demonstrou apoio às medidas que estão sendo tomadas e disse que está conversando diariamente com os prefeitos para decidir quais ações serão tomadas. “Nós decidimos no final da semana passada que não haveria condições de continuar tudo aberto. Nós fomos acompanhando e conversando diariamente e entendemos que a medida tinha que ser tomada como foi tomada”, pontuou Sandro Mabel.
Segundo Sandro Mabel, o avanço do coronavírus está sendo monitorado diariamente juntamente com as prefeituras e secretários de Saúde. O trabalho em conjunto envolve a sistemática troca de mensagens com sugestões para chegar a um denominador comum. Para Mabel, tem de haver equilíbrio entre as medidas que forem tomadas para que não haja perdas significativas de nenhum lado. “Não se pode matar as pessoas e nem matar as empresas, tem de haver equilíbrio. É lógico que a vida sempre tem prioridade”, afirmou Mabel.
O presidente da FIEG disse que no momento não há diálogo com o governador Ronaldo Caiado para a criação de um plano de socorro para as empresas. Segundo Sandro Mabel, a questão da pandemia está sendo discutida apenas com os prefeitos.
Fonte: Jornal Opção
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