A médica brasileira Adriana Giglio já sabe qual a primeira coisa que fará quando o aeroporto de Tel-Aviv reabrir: comprar uma passagem para o Brasil, para visitar a família que não vê há um ano e meio. “Quero ver meu pai, meu cachorro, meus amigos. A gente que mora fora sempre sabe quando vai voltar, quando alguém vem visitar. É normal marcar uma passagem para alguns meses, mas a pandemia impediu isso”, conta. “Prometi que, assim que tomasse a vacina, eu iria. Agora, estou esperando o aeroporto abrir.”
Desde dezembro, Israel já vacinou cerca 5,2 milhões de um total de 9 milhões de habitantes. À medida que a vacinação acelerou, o país deu o maior passo de sua reabertura, no início de março, e agora se prepara para a quarta disputa eleitoral em menos de dois anos.
Comer dentro e fora de restaurantes – para quem tem o “passaporte verde” da imunização – agora é de novo uma realidade, assim como visitas a hotéis e centros de eventos. Reuniões de mais de 20 pessoas em locais fechados e de até 50 em áreas abertas voltaram a ser permitidas. E comícios políticos para as eleições atraíram centenas de eleitores.
Fonte: Estadão
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