Para tentar diminuir os crimes envolvendo golpes em usuários do Pix, o Banco Central anunciou alterações no funcionamento das transações. Para Fernando Capez, diretor do Procon-SP, as medidas representam um primeiro passo. “Se o banco suspeitar que existe algum tipo de fraude, ele pode bloquear a conta por 72 horas. Mas o Procon entende que isso não é suficiente, porque o sistema de controle do banco pode falhar e isso não resolve os sequestros, latrocínios. É necessário uma medida global”, afirma. A entidade se reúne com o Banco Central no dia 5 de outubro para apresentar novas medidas que visam a segurança dos usuários do Pix, como o limite máximo de R$ 1 mil por transação por mês.
Para envios superiores ao valor, somente para contas cadastradas a mais de 48 horas. A proposta é que o consumidor possa pedir alteração do limite mensal, mas ela não será instantânea. “A dificuldade é feita para o criminoso, é criada para evitar que a pessoa sofra um determinado golpe. Evidentemente, não são medidas definitivas, para sempre. São medidas por um prazo de 60 dias, 90 dias, até que a gente vá conseguindo alertar todo mundo a respeito dos golpes que estão sendo aplicados”, pontua Capez. Segundo o diretor do Procon de São Paulo, os latrocínios envolvendo o Pix já representam 15% do total.
Jovem Pan
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