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Vândalos e chefes de quadrilhas não podem ser confundidos com ativistas

O brasileiro tem o péssimo costume de deturpar ações positivas, principalmente as que são ajustadas nos limites da democracia, aceitando ações criminosas e próprias de chefes de quadrilhas como se fossem atos normais e dignos de aprovação social. Uma das pérolas de corrupção foram as ONGs brasileiras – cujas funções, na essência da própria sigla (Organização NÃO governamental) seria a de agir sem auxílio ou interferência do Estado –, que se transformaram em fonte de roubo dos cofres públicos.

A mais recente adulteração é chamar de ativistas bandidos e vândalos da pior espécie. Pessoas que atuam nos limites da política de intenções pacíficas merecem respeito, admiração e devem ser defendidas. Contudo, não se pode confundir os ordinários dos Black Blocs, e outros parceiros da arruaça, com gente séria que reivindica mudanças necessárias.

Erram a OAB, segmentos de defesa dos direitos humanos e outras entidades, que oferecem guarita a bárbaros que saem destruindo o patrimônio público, arrebentando empresas da iniciativa privada, assassinando membros da imprensa e atacando policiais com coquetéis molotov.

Esses ordinários adeptos da violência, na covardia dos que se escondem atrás das máscaras, devem ser chamados pelo que realmente são: quadrilhas organizadas.

Santa hipocrisia, quando a cúpula do PSDB exige explicações a respeito das prisões desses bandoleiros urbanos. O governo está certíssimo em defender o cidadão de bem.

Além de serem ativistas de araque, os crápulas ainda impedem – e foram eles os principais responsáveis por afastar o povão das ruas – que reivindicações legítimas tenham sequência, acelerando transformações necessárias. O lugar desses ordinários é na cadeia.

É necessário coragem para enfrentar essa corja que mantém apoio de partidos radicais e de advogados que se tornam líderes da baderna. Faz bem a Polícia Federal em não ceder ao bando que utiliza eufemismo para esconder a verdade. Em Goiás, os canalhas deram prejuízos de milhões de reais, colocando fogo em ônibus adquirido com o dinheiro do contribuinte. Ainda bem que os irresponsáveis, assim como os que apoiam seus atos e os defende, estão prestes a serem desmascarados e processados.

Não é possível que essa minoria, que não tem absolutamente nada a ver com a essência do ativismo produtivo, continue a jogar a nação de joelhos a temer suas danosas diatribes. Que sejam colocados atrás das grades. Confundi-los com perseguidos políticos é um besteirol. Ainda bem que o Uruguai não embarcou nessa falácia.

 

Rosenwal Ferreira, jornalista e publicitário

twitter: @Rosenwalf

facebook/jornalistarosenwal

www.rosenwalferreira.com.br

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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