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Vale a pena reler


Não preciso dizer mais nada. Dois grandes jornalistas e uma escritora corroboram tudo o que já escrevi.


“(Resposta à carta “ignorância do escritor”, publicado no sábado, 12)

Agora, a tréplica

O agente Jairo fez questão de ignorar o que eu disse: seu colega (ou terá sido ele próprio? Ele não esclareceu se tem procuração ou missão de defesa dos agentes AMT, por isso suponho que sua carta seja um esforço de autodefesa) estacionou como um péssimo motorista, simplesmente; como função de agente de trânsito pressupõe não apenas conhecimento das leis, mas também perícia na condução de veículos, concluo que ele estacionou mal por livre intenção, escorado nas prerrogativas citadas pelo agente Jairo, de parar ou dirigir como bem entende. Isso, a rigor, é abuso de autoridade.

Engana-se ele sobre a omissão quanto ao fato de veículos dos órgãos de Segurança Pública estacionarem como bem entendem ou, o que é trivial (inclua-se aí também os funcionários da AMT), ignorarem completamente o cinto de segurança. Noutras Unidades Federativas, o assunto já foi tema de reportagens várias e as autoridades sem pre responderam que tomariam providências; em Goiás, isso jamais acontece. Eu não disse no meu texto que o agente foi comprar chuchu ou rapadura para si mesmo ou o chefe – Jairo é quem insinua algo parecido.

Ele deixa de comentar, junto com o valor (que todos somnhamos ver nos agentes de trânsito de Goiânia) o arbítro de alguns colegas seus, emitentes de multas inexistentes, sustentados pelo argumento da “fé pública”. Nos últimos anos, multas por uso de celulares ou falta de uso do cinto de segurança têm sido expedidas sem que os supostos infratores sejam notificados.

Com isso, a defesa cai por terra – é a mais nítida evidência do abuso de autoridade. A má educação dos agentes para com as pessoas, seja na condição de condutores ou de pedestres, é notória, como se vê na argumentação de Eliane Barros, repórter. Eu disse, já no início da minha carta, que o contingente de guardas é muito inferior ao que preceitua o Código de Trânsito Brasileiro; isso é uma evidência de que as autoridades municipais da Capital descumprem o citado código.

Os agentes mal-intencionados também abusam da autoridade que lhes é conferida, escorados na falta de seus superiores. Os que assim agem são, realmente, mal-intencionados, não eu que, como jornalista e cidadão, denuncio essas mazelas. A lei, sr. Jairo, dá-lhe essa tal “fé pública”, a mesma em que seues colegas (e talvez o sr. Também ) se escudam para ligar sirenes quando não é necessário ou estacionar obliquamente, invadindo a vaga ao lado, como se isso fosse a medida exata para solucionar um grave impasse ou salvar uma vida.

O sr. Sabe, não é este o caso. Esclareça, sr. Jairo, que a jurisdição de seu trabalho é o município de Goiânia; ou a AMT, agora, é uma agência metropolitana? E sobre fé pública, quero dizer-lhe que eu, jornalista e escritor, tenho-a também no que se refere a aceitação, pelo público, das coisas que há mais de quarenta anos escrevo em jornais, revistas e livros. Para isso, não precisei de fardas nem de leis. Por fim, dedicado agente, se milhares de pessoas na população goianiense têm ódio dos agentes AMT, a causa jamais seria a minha carta, e sim a ação deletéria de seus colegas no trato com o público.

Disso todos sabem, não seria necessário uma pequenina matéria da minha lavra a levantar multidões, como os eventos que resultaram na queda do ditador egípcio. Mas quem tem telhado de vidro que se cuide. O goianiense, sr. Jairo, não é bobo. (Luís de Aquino, jornalista e escritor)”

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

2 Comentários

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  • Rosenwal, em vez de ficar escrevendo artigo no DM leia o CTB – CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO – seu infrator contumaz se dirigir com o
    braço do lado de fora é MULTA DE ACORDO COM O CTB

    Art. 252. Dirigir o veículo:
    I – com o braço do lado de fora;
    II – transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
    III – com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito;
    IV – usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
    V – com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
    VI – utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular;

    Infração – média;

    Penalidade – multa.

    PELO AMOR DE DEUS, VAI ESTUDAR EM VEZ DE FICAR ESCREVENDO BURRICES,MERDA NO JORNAL – NINGUEM MERECE.

    Espero que te PROCESSEM e que você prove todas as graves acusaçoes que tem feito.

  • O INCRÍVEL CASO DO JORNALEIRO CHAPA BRANCA E SUA VAGA
    Era um lindo dia, o nosso bondoso jornaleiro seguia para suas sessões diárias de exercícios na sua academia. Era um dia perfeito.
    Mas ao chegar na academia o nosso jornaleiro não acreditou no que viu: havia um veículo estacionado na sua vaga. Que desaforo! Como JORNALEIRO tenho direito a tudo, afinal pago mais impostos do que qualquer um. Bradou! Sou JORNALEIRO formado, com pós-graduação nos states, como um simples indivíduo ousa ocupar minha vaga!?
    A fúria do nosso jornaleiro aumentou depois que ele constatou que quem ocupava sua vaga era um guardinha. Ficou vermelho de raiva. Lembrou-se de todas as vezes que, embora certo, fora repreendido de forma verbal ou escrita pelos guardinhas. Mas agora, o nosso jornaleiro estava ainda mais certo, pois alguém havia lhe roubado a vaga no estacionamento. Encheu o peito, aproximou-se do guardinha aliás, guardinha feminina, nessas horas o cérebro entra em stand by, descarregou toda sua ira contra uma jovem guardinha, meiga e educada. A resposta da guardinha não podia ser outra: fora educada, e cortês. O cérebro do nosso jornaleiro que estava em stand by, não podia analisar o comportamento da guardinha, então o instinto neardental do nosso jornaleiro é quem tomou conta da situação e por não entender a educação da guardinha usou um principio básico e primitivo: “Se não entendo, logo destruo”, e começou a vomitar agressões por todos os lados, a guardinha não conseguia entender os grunhidos e sons guturais que eram balbuciados pelo nosso jornaleiro que de tão desfigurado parecia um demônio da Tasmânia.
    O descontrole foi tanto que assustou a guardinha, que não estava acostumada a presenciar cenas fortes. Então chorou. Nem o choro conseguiu acalmar o nosso jornaleiro que parecia ter sido atingido por um raio cósmico do Guiodai (aquele do Jaspion).
    E a guardinha, coitada, desamparada ficou com a culpa por ocupar um espaço público que tinha dono.