Artigos

Toma vergonha Senador Aécio Neves

Num plenário tão vazio quanto o seu próprio discurso, o Senador Aécio Neves voltou ao cargo com uma cara de pau que exige barris de óleo de peroba para ser lustrada. Suas ações que, lembram atos de puro gangsterismo, foram indignas do DNA político da família e deixam estupefatos leitores que, em passado recente, foram às urnas acreditando que ele era um homem honrado, vítima de calúnias do PT e partidos coligados.

Mesmo que um Ministro do STF, Marco Aurélio Mello, tenha lhe devolvido as prerrogativas do cargo com uma sentença digna de um teatro amador, inclusive elogiando sua carreira, ninguém acredita em sua inocência. As gravações são claras, o enredo aético não deixa a menor dúvida, mas ele não demonstra a menor vergonha na cara.

Tornou-se mais um, na babel de corruptos, a fingir decência que não possui. Ao voltar, sem nenhum pudor, corrobora a tese de que todos são iguais e não existe esperança entre os  protagonistas principais da politiquice brasileira. O Brasil, se depender dessa turma ordinária encastelada no comando das principais siglas, vai continuar com essa pocilga interminável.

Tivesse um mínimo de consciência, deveria renunciar ao cargo e se dedicar à plantação de batatas em algum sítio escondido em Minas Gerais. Recomendação que serve apenas como alegoria, visto que agricultores que plantam tubérculos possuem uma dignidade que o nobre Senador perdeu para sempre.

Quem possui um mínimo de análise crítica, e conhece parte fundamental dos fatos, pode fazer um diagnóstico simples: Aécio é tão desonesto quanto os que já amargam ou curtiram cadeia, vítima da teia de corrupção que assola o País.

Oferecer a ele, de bandeja como fez o Ministro, uma complacência, com uma flexibilidade que enoja, frente ao seu envolvimento direto, gravado, com os corruptores-mor da JBS, é dar guarida às teses do PT. Fosse possível, e o partido tivesse moral para isso, ele deveria ser expulso com honras.

as permanecerá, como faz Collor e outras figuras emblemáticas, a andar de cabeça erguida posando de vítima e arrotando frases de efeito. Um esqueleto vivo, imponente, a saltitar pelos corredores do congresso como um outdoor que alardeia: O crime compensa e a impunidade permanece firme no País da gatunagem.

Rosenwal Ferreira Jornalista, Publicitário e Terapeuta Transpessoal

 

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

Deixe seu Comentário

Clique aqui para comentar

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.