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Segue aberta a caça aos jornalistas

Pensando por um lado prático, fez muito bem o tal segurança da comitiva de Lula que deu sopapos no repórter do O Globo, Sérgio Roxo. Primeiro que é mais fácil agredir um profissional armado de caneta e celular do que fazer algo parecido com fazendeiros gaúchos, armados de chicotes, mais do que dispostos a uma reação à altura.

O tal sujeitinho brucutu, tão covarde quanto musculoso, segue na cartilha do chefão mafioso que vem de longe incentivando um linchamento moral dos jornalistas e da imprensa brasileira. Foram tantas as agressões, de forma contínua e cada vez mais belicosa, que os fanáticos que o seguem enxergam os jornalistas como um inimigo a ser perseguido e destruído.

Lula, num fingimento hipócrita até os ossos, alardeia respeito aos preceitos democráticos, mas reza na cartilha dos ditadores sanguinários. Deleita-se com o extermínio da liberdade na Venezuela, Cuba e outros rincões controlados pelos déspotas de plantão e persegue o mesmo propósito em terras brasileiras.

Duvido que algum sindicato, ou federação dos jornalistas, vai redigir uma nota de repúdio. A violência teria importância se fosse direcionada a um colega militante da esquerda. É assim que funciona. Os sindicatos, universidades e entidades que, em regra geral, sobrevive às custas de impostos sugados nas tetas da sociedade produtiva, só reagem se a ofensa for dirigida a uma personagem de coloração vermelha. Roxo não interessa.

Imagine o fuzuê se um acompanhante de Bolsonaro jogar uma toalha de papel no rosto de um repórter? No mínimo seria acusado de tentativa de homicídio. Os apressados logo vão dizer que não escrevo para condenar a chuva de ovos, as pedradas e as barreiras para impedir Lula de realizar sua eterna campanha à presidência. Acho deplorável. Não é algo digno de uma sociedade civilizada. Presta-se apenas a carimbar com todas as cores o papel de coitadinho de um corrupto condenado, que teima em incendiar o País para não amargar cadeia.

Mas entendo, e respeito os coleguinhas que pensam o contrário, que uma agressão a um colega que sobrevive das agruras da profissão é uma ameaça a todos que exercem a tarefa de informar.

A meu ver Lula e Cia Ltda já foram longe demais denegrindo jornais, revistas e emissoras de rádio, alardeando a mentira de que fazemos parte de uma elite. Uma tremenda falsidade que não resiste a menor análise. A maioria dos que atuam no segmento recebem uma miséria de salário.

São pais de família que se esforçam por madrugadas, que atuam dobrado para cobrir eventos aos finais de semana, não viajam utilizando jatinhos fretados ou ficam hospedados em hotéis cinco estrelas. São pessoas que, ao contrário de Lula, sentaram a bunda na cadeira estudando com afinco. Não me consta que jornalista espera algum tipo de piedade ou consolo, mas sem essa de nos usar como saco de pancada. Chega!

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e Terapeuta trans-pessoal

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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