As autoridades de saúde do Reino Unido subiram no último domingo (12/12) o nível de alerta para a Covid-19, devido ao “rápido aumento” dos casos da variante ômicron. O índice subiu de três para quatro, o que indica que “o contágio é alto e que a pressão sobre o serviço de saúde é generalizada, significativa e está aumentando”.
As autoridades de saúde do local destacaram “Os primeiros elementos mostram que a ômicron se propaga muito mais rápido que a delta e que a proteção das vacinas contra os quadros sintomáticos da ômicron se reduz”.
Também assinalaram que ainda não se sabe a relação da ômicron com casos graves, e que isso ficará mais claro “nas próximas semanas”, mas que já há hospitalizações causadas pela variante e que é “provável” que seu número “aumente rapidamente”.
O Ministério da Saúde também anunciou neste domingo que, a partir da terça-feira (14/12), os casos detectados em pessoas totalmente vacinadas serão monitorados e elas deverão se submeter a testes de antígeno durante sete dias, assim como seus contatos. Já os não vacinados deverão permanecer isolados por dez dias.
Essas medidas se somam à estratégia anunciada por Johnson, como o retorno ao trabalho remoto e a exigência de apresentação de um passaporte sanitário em alguns lugares, que serão votadas na terça pelo Parlamento.
O Reino Unido é um dos países mais atingidos pela pandemia com cerca de 146 mil mortos, no total, e aproximadamente 50 mil novos contágios por dia.
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