A prévia da inflação oficial voltou a ganhar força e sinaliza para um aumento de 0,83% nos preços em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na análise anterior, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – 15) apontou para um aumento de 0,44% nos preços.
Com a nova alta, o indicador aponta para um aumento de 1,88% nos preços no acumulado do segundo trimestre e de 4,13% no semestre. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 subiu 8,13%, patamar 2,88 pontos percentuais acima ao teto da meta estabelecida para a inflação neste ano, de 5,25%.
Assim como no mês passado, a alta dos preços foi impulsionada pelo preço das tarifas de energia elétrica (3,85%), devido à mudança na bandeira tarifária de vermelha patamar 1, com cobrança adicional de 100 kWh consumidos, para vermelha patamar 2, com taxa de R$ 6,243.
De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a mudança de bandeira tarifária foi necessária devido à crise hídrica que afeta o Brasil e tem exigido o acionamento das usinas termoelétricas, responsáveis pela geração de uma energia mais cara.
Houve também aumento significativo no preço dos combustíveis. Embora a gasolina (2,86%) tenha tido uma das menores altas do grupo dos transportes – comparada ao gás veicular (12,41%), ao etanol (9,12%) e ao óleo diesel (3,53%) – tem o maior peso e já acumula variação de 45,86% nos últimos 12 meses.
Juntas, as altas na gasolina e na energia elétrica contribuíram para mais de um terço da inflação registrada em junho, ambas com saltos de 0,17 ponto percentual na comparação com o mês anterior.
Fonte R7
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