Segundo o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiânia registrou, em novembro, a variação mensal de 1,26% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA 15), a maior alta do ano até agora e a maior alta desde dezembro de 2019 (1,56%).
A variação na capital goiana é a sexta positiva seguida. Com isso, o acumulado do ano, que chegou a atingir -1,02% em maio, agora fica positivo em 3,07%
Segundo o instituto, a alta em questão foi puxada pelo serviço de transportes e alimentação e bebidas. A análise por grupos mostra que os dois grupos com maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos em Goiânia apresentaram aumentos na prévia da inflação de novembro. Alimentação e bebidas atingiu 1,93% de alta nos preços, acumulando 12,82% em 2020.
Os transportes, por sua vez, subiram 2,31% e acumulam 1,89% no ano. O dado representa o primeiro valor positivo desde o início da pandemia, em março.
A alta do grupo ocorreu devido ao aumento do etanol (8,84%), terceira alta consecutiva, acumulando 0,89% em 2020; passagem aérea (8,50%), alcançando também a terceira alta consecutiva, após a forte alta de outubro (46,00%); e da gasolina (3,25%), quinto aumento consecutivo, o que levou a alta de 2,37% no ano.
Além desses, ocorreram crescimentos importantes nos preços do Seguro voluntário de veículo (8,48%) e do Ônibus interestadual (5,63%). Ainda contribuíram para a alta do IPCA-15 em Goiânia os grupos: Artigos de residência (1,42%); Habitação (0,75%); Despesas pessoais (0,53%); Saúde e cuidados pessoais (0,33%); e Educação (0,03%).
O único recuo foi no grupo Comunicação (-0,17%), causado principalmente pela queda do aparelho telefônico (-1,22%).
fonte: Jornal Opção
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