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Pelo fim da Polícia Militar

Sempre disposto a molecagens inacreditáveis, o Senador Lindbergh Farias é patrono da PEC 51 que pede o fim da Polícia Militar. Ele não está sozinho nessa absurda cruzada. Escondidos na hipocrisia da “desmilitarização” se associam ao corrupto da baixada fluminense pseudointelectuais, cientistas, filósofos de ocasião, jornalistas engravatados (desses que nunca acompanharam pessoalmente um confronto com a marginalidade) e, segundo se alardeia, até a ONU.

Essas figuras de alcance decorativo, visto que nunca agiram na guerra contra as quadrilhas, gostam de pintar a nobre PM com cores sangrentas. Falam pelos cotovelos afirmando que os policiais têm um comportamento abusivo, violador, racista, preconceituoso e brutal. Que lindo. Como discurso de gabinete, poesia inútil e análise rasa, vai bem obrigado.

Mas vem para luta irmãozinho, o caos no Espírito Santo, que se daria em qualquer rincão do País, mostra claramente como as coisas realmente são. Não como querem os arautos das flores, paz com amor e direitos humanos para chefes de quadrilha. Não fosse a disciplina, os coturnos lustrados, a hierarquia, a honra pela farda e corajosa abnegação da PM, o caos se instalaria em questão de horas.

E quem pode ser chamado para estabelecer a ordem? Gente fardada, disciplinada e com alta noção de patentes bem definidas. O exército brasileiro. Essa lambança num Estado nordestino serve de amostra, pena que não foi grátis, aos arautos da esquerda festiva que sonham com o fim da PM.

Evidente que existe uma parcela da população que se agita com a bandeira. Quem? Uns gatos pingados, no comparativo com o grosso da população, que acabam sendo os mesmos a favor da liberação das drogas – para usar com mais liberdade – e que se deliciariam sem ter um PM para conter seus arroubos. Seria o nirvana para turma do quebra tudo, do arrasa quarteirão e das quadrilhas truculentas.

Definitivamente, que entendam esses cretinos da análise superficial, da desonestidade intelectual e das teses fajutas, o Brasil só poderia abrir mão da PM, nos moldes atuais, se fossemos importar bandidos e cidadãos de outras nações. Com essa turma nossa, na atual conjuntura de educação coletiva, urge apenas mais policiais e melhores condições de salários aos heróis do cotidiano.

A PM ainda é a última barreira entre a civilização e a barbárie. Os desvios de conduta, poucos em relação ao número de policiais, devem ser investigados, punidos e tratados com os rigores da lei. Mas que não venham com essa falácia, que só interessa aos desonestos, que a PM é violenta.

Não tem disso senhores do ar condicionado e dos frigobares com champanhe! Perigosos, brutais, insensíveis e que matam sem piscar, são os estupradores, psicopatas, ladrões profissionais, assassinos e toda sorte de tranqueira social, que os PMs têm que lidar todos os dias quando saem de casa, nas madrugadas, sem beijar os filhos. Muitos jamais voltam para casa. Ao que me consta, nenhum dos que desejam, em discursos inflamados, o fim da PM, foi curtir o mundo ideal que teve lugar em Vitória e outras cidades do Espírito Santo.

Rosenwal Ferreira Jornalista, Publicitário e Terapeuta Transpessoal

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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