O clima esquentou durante a sessão plenária desta quinta-feira, 26, na Câmara Municipal de Goiânia quando a reta final das eleições 2020 foi colocada em discussão. A suposta fake news vazada pelo ex-candidato a prefeitura de Goiânia, Gustavo Gayer (DC), foi o ponto central da discussão. No entanto, as divergências ficaram ainda mais acentuadas depois que o vereador Paulo Daher (PMN) pediu a palavra.
Ao discursar, o vereador voltou a questionar a integridade física de Maguito, a exemplo do que fez na última quarta-feira, 26, quando disse que, dada a sua experiência como médico, um paciente em situações semelhantes a do Maguito “não tem perspectiva de alta tão rapidamente” e que Goiânia precisaria se preparar para uma gestão nas mãos de Rogério Cruz (Republicanos).
“A história nos mostra que esse estelionato eleitoral já foi cometido no passado. Quais as condições de Maguito em receber Goiânia? Um paciente que está em coma, com falência renal, com falência pulmonar. Quais sequelas neurológicas irão acometê-lo?”, questionou na manhã desta quinta.
Em seguida, o vereador comentou rapidamente sobre o aparelho utilizado para tratamento do candidato. “É um aparelho usado em pacientes graves. Ele funciona como um pulmão artificial. É isso que estamos levantando. Quem irá governar Goiânia [se Maguito for eleito] será o vereador Rogério Cruz, e qual a sua capacidade administrativa?”, questionou.
Depois, Daher comentou a suposta lista de secretariados montada pela coordenação da campanha de Maguito. “Vou me ater a apenas dois nomes: os petistas Mauro Rubens, na Saúde, e Neyde Aparecida, na Educação. Será o caos na saúde e quanto à Educação, senhores pais se preparem, será ideologia de gênero de novo instalada nas escolas”, pontuou.
Repúdio
O vereador Andrey Azeredo (MDB) foi o primeiro a comentar as declarações e disparou: “Não vou rebater. Essa Casa tem um Código de Ética. A mentira descarada, a mentira absurda, o engodo, tudo que ele [Paulo Daher] falou agora, ele vai responder, pois eu irei representá-lo no Conselho de Ética. Essa casa exige respeito. Não é porquê temos uma eleição no domingo que temos que aceitar parlamentar derrotado falando bobagem, asneira”, disparou.
Romario Policarpo (Patriota), presidente do Parlamento, completou lamentando o “nível” das discussões. “A gente vê um parlamentar que deveria respeitar o mandato torcendo pela morte do outro candidato. Duvidando, inclusive, do hospital”.
Quanto ao arranjo político, disparou: “O arranjo de cargos, esse foi feito e comprovado pela cidade de Goiânia. Há dois anos atrás os adversários históricos Vanderlan Cardoso e Ronaldo Caiado agora são amigos inseparáveis. O verdadeiro acordo não está em uma lista feita em qualquer computador. (…) Quando for pra inventar mentiras, inventem ao menos uma que tenha coerência”, finalizou.
fonte: Jornal Opção
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