Depois de detonar as finanças do País com ações irresponsáveis e mentirosas, o governo Dilma, na clássica versão do lulopetismo, sai à caça disposto a fazer o diabo para equilibrar o próprio desarranjo. Segundo o experiente jornalista Toninho, profissional nacionalmente admirado no segmento do agronegócio, a administração pública age como se estivesse numa briga de torcida, com estádio lotado, em que todo mundo troca socos, pontapés e pescotapas, terminando por surrar até a própria família.
Na base do desespero, a autoproclamada “presidenta” atira a esmo, sem nenhum planejamento, como se estivesse brincando de governar o País. No espaço de poucas semanas apresentou a proposta da criação da CPMF, voltou atrás, logo depois jogou a zanga no colo dos congressistas, passando um mel nos governadores que podem ficar com uma fatia da carga tributária extra.
Na verdade ninguém sabe onde ela e sua equipe desastrada pretendem chegar. Enquanto isso, sete mil brasileiros perdem o emprego todos os dias, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e ninguém se atreve a investir em coisa alguma na babel de incertezas que assola o País.
Mas quando se imagina que o arsenal de loucuras e patifarias se esgotou, nos aparece mais uma ideia estapafúrdia capaz de detonar o que, hoje, salva o pífio PIB brasileiro. Segundo consta, Dilma pretende seguir o caminho, na verdade os descaminhos, da amiguinha Cristina Kirchner, e, numa canetada, aplicar uma nova modalidade de impostos sobre exportações de soja, chamada na Argentina de “retenciones” com uma taxação de até 35%. Isso mesmo, a mulher pensa em destruir a vida dos agricultores.
Segundo informações confiáveis, o governo pretendia introduzir a destrutiva novidade no ano passado, mas recuou por conta da campanha de reeleição. Nem precisa ser um gênio para deduzir que a iniciativa é delírio, um desespero de quem não tem mais o que fazer.
É necessário que o setor se organize para impedir tamanha insensatez. Já nos basta que o agricultor seja penalizado com ausência de estrutura para escoamento, sistema portuário anacrônico e dispendioso, combustível em franco aumento, impostos a granel em todos os produtos que se utiliza na lavoura, luta contra demônios incontroláveis (ausência de chuva, excesso de chuva, flutuação do mercado internacional e todo o raio de problemas) e agora vem falar de um tributo de tal magnitude?
Os disparates da madame Rousseff levam a crer que ela está forçando o próprio impeachment. Nada mais explicaria tanta asnice em cascata. Pior ainda quando se percebe, num assombro sem nenhum similar entre os Países democratas, que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva praticamente demitiu a Presidente, considerando que age como se ainda fosse o mandatário da Nação dando ordens a Ministros, indicando rumos e se alojando em Brasília com ares de rei do pedaço. Mas nem ele, o rei das bobagens jogadas ao léu, pensaria num imposto de exportação sobre a soja.
Dilma não amadureceu no cargo. Ela apodreceu na função. Não manda, é uma espécie de alma penada nos corredores palacianos. Mesmo assim, para o azar de todos os patrícios, tem que ficar até o fim. Ruim com ela, pior se ela sair com ares de quem foi chutada pela tal “burguesia ou mídia golpista” . Pois sim. Triste destino. A “presidenta” perde o rumo e nós é que ficamos irremediavelmente perdidos.
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