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O exterminador do futuro

Se existem controvérsias sobre a verve artística do ator Arnold Schwarzenegger, ninguém discute sua impressionante capacidade em produzir filmes que agradam as massas. Na famosa série “O vingador do futuro”, ele cunhou uma frase que se tornou histórica. Numa das películas, o personagem, um robot high tech indestrutível, avisa em tom profético de gelar os ossos: “I will be back” traduzindo em bom português: “Eu voltarei”.  Ele não só cumpre a promessa como pratica uma verdadeira carnificina.

Pois bem. Tanto os fãs de carteirinha de Lula quanto seus adversários, deram para batizar o chefão do PT como “exterminador do futuro.” Para os fãs, o apelido se presta a garantir que ele retornará e será implacável. Pode ser. As pesquisas indicam que a Jararaca, como ele próprio se batizou, está viva como nunca e vence no voto em todos os cenários.

Os desafetos gostam da alcunha, digamos assim, Hollywoodiana, porque o termo vai além das promessas do lulopetismo. Eles concordam com o termo na análise de que Lula, como nunca, exerce a função de aniquilar, exterminar o futuro da nação, comprometendo o País no curso de várias gerações. Está armado o circo.

O fato inconteste é que o veterano Luiz Inácio Lula da Silva, apesar das inúmeras equações em que se afunda em processos e ações mal ajambradas que urgem esclarecimentos, não mostra o menor sinal de recuo nas intenções de retornar ao trono palaciano.

Sua obstinação, garantem inúmeros investigadores, se firma na certeza de que esta é a única saída para escapar de uma condenação certeira, tendo como base depoimentos e fatos  que se acumulam. A torcida a favor jura que ele nunca soube de nada, é uma vítima inocente e que sua única missão é a de socorrer a pobreza que clama por empregos e uma vida mais digna.

Pois é. Que coisa. Essa dicotomia de análises divide a nação e nos torna reféns de um personagem controvertido. Bom seria que tudo fosse uma ilusão engendrada nos computadores de Los Angeles. Os que não gostam do enredo simplesmente poderiam ir à procura de uma sala com exibição mais amena e os fanáticos apenas abastecer os sacos de pipoca e se munir de copos extras de Coca-Cola.

Infelizmente, tudo há de se curtir ao vivo e em cores. Com sangue, suor e trabalho. Uma sessão que parece interminável e sequer temos como proibir a entrada de menores de idade. Aliás, as crianças são as mais prejudicadas, seja qual for o enredo. Pior ainda é não existir nenhuma dupla de heróis para nos salvar. Filme macabro esse, parece que só se lembrou de colocar bandidos no enredo.

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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