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O efeito da pandemia no cinema: bilheteria brasileira caiu 78% em 2020

FOTO: GETTY IMAGES

Quando a pandemia estourou em março do ano passado, a indústria cinematográfica foi uma das primeiras a sofrer seus impactos: com salas fechadas, exibições limitadas e estreias adiadas, o setor amargou índices baixíssimos de bilheteria, o que resultou em prejuízos bilionários. Segundo levantamento da empresa de dados Comscore, feito a pedido de VEJA, ao longo de 2020, os cinemas brasileiros viram a arrecadação despencar 78% em relação ao  ano anterior. No total, foram 646,3 milhões de reais arrecadados com 40,2 milhões de pagantes em 2020. Em 2019, o número de espectadores foi de 177,2 milhões, 76% maior, e a bilheteria atingiu 2,8 bilhões de reais.

Apesar disso, a queda nacional ainda foi percentualmente menor do que a registrada nos Estados Unidos, que teve a pior bilheteria dos últimos 40 anos, conforme divulgado pelo Hollywood Reporter. De acordo com o site, os cinemas americanos embolsaram 2,3 bilhões de dólares em 2020, 80% a menos do que os 42,5 bilhões de dólares no ano anterior.

No mercado americano, o filme de maior renda foi a comédia Bad Boys para Sempre, lançada em janeiro, antes do fechamento dos cinemas, e protagonizada por Will Smith.

Segundo o site o site Box Office Mojo, o longa abocanhou 426,5 milhões de dólares no mundo, mas ficou atrás do drama militar chinês The Eight Hundred, que lidera a bilheteria global do ano com 461,3 milhões de dólares.

Segundo dados da Comscore, estima-se que a renda global tenha atingido, no máximo, 12 bilhões de dólares, 70% a menos do que os 42,5 bilhões do ano anterior. Nesse cenário caótico, as forças da indústria se inverteram, e os prejuízos foram menores para aqueles que lidaram com a pandemia de maneira eficiente.

Fonte: Revista Veja

 

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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