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No final, foi colocado à venda em novembro de 2017, em leilão, cujo catálogo informava que o quadro foi pintado por Leonardo da Vinci. Embora o governo saudita nunca tenha confirmado que o príncipe é o dono do “último Da Vinci”, relatos sugerem que foi ele quem o comprou por meio de vários intermediários.

O quadro vendido pelo preço mais alto da história, o “Salvator Mundi”, comprado por 450 milhões de dólares pelo príncipe saudita Mohamed bin Salmán em 2017, provavelmente foi pintado na oficina de Leonardo da Vinci, mas não pelo mestre, de acordo com um documentário.

Antoine Vitkine, o diretor do documentário, que será transmitido pela rede francesa France 5 em 13 de abril, investigou a obra. Ela foi comprada em mau estado por US$ 1,1 milhão por um negociador de arte de Nova York em 2005 e restaurada nos Estados Unidos.

Mais tarde, foi autenticada como um verdadeiro Leonardo da Vinci por vários especialistas britânicos e vendida a um oligarca russo, que decidiu revendê-la.

No final, foi colocado à venda em novembro de 2017, em leilão, cujo catálogo informava que o quadro foi pintado por Leonardo da Vinci.

Embora o governo saudita nunca tenha confirmado que o príncipe é o dono do “último Da Vinci”, relatos sugerem que foi ele quem o comprou por meio de vários intermediários.

Consulta a Macron

Enquanto especialistas expressaram dúvidas sobre se a obra foi ou não realmente criada pelos assistentes de Leonardo Da Vinci, em abril de 2018 o príncipe foi recebido pelo presidente francês Emmanuel Macron.

Segundo fonte interna da administração, citada no documentário, “Salvador Mundi” estava na pauta do encontro.

Os sauditas pediram à França que um especialista examinasse a pintura, já que o Louvre abriga o C2RMF, laboratório de análise de obras de arte. A pintura teria permanecido ali por três meses.

O estudo do perito mostra, segundo a fonte, que “Leonardo só contribuiu para a pintura”. O Louvre informou isso aos sauditas.

Mohamed bin Samán queria emprestar a obra ao Louvre para a grande exposição dedicada a Leonardo da Vinci no final de 2019.

“No final de setembro, Macron decidiu não aprovar o pedido”. No último minuto, Mohamed bin Salmán recusou-se a emprestar o quadro em condições diferentes das que havia proposto.

“Antoine Vitkine contatou o Louvre, mas não queremos responder às suas perguntas, já que a pintura não foi emprestada durante a retrospectiva Leonardo da Vinci”, disse o museu à AFP na quarta-feira (7).

Fonte: G1

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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