O Ministério Público Eleitoral deflagrou, nesta segunda-feira, 16, operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão nos municípios de Paraúna e em Rio Verde. O órgão apura denúncias de incompatibilidade de gastos com limite legal para cargo de vereador por uma candidata de Paraúna.
Segundo apurou o Ministério Público, ela teria realizado , desde o período de pré-campanha, atos de propaganda eleitoral cujos valores seriam incompatíveis com o limite legal de gastos para o cargo de vereador, e que foram declarados por ela em sua prestação de contas parcial apresentada à Justiça Eleitoral.
O objetivo da busca e apreensão, além de apuração de vestígios sobre crime de falsidade ideológica, também é investigar possível corrupção eleitoral .
De acordo com o promotor eleitoral Paulo Vinícius Parizotto, responsável pelo caso, a candidata, que não teve o nome divulgado, teria se utilizado de sua influência política, para cooptar funcionários públicos municipais. Ela foi secretária municipal por duas gestões distintas no município (2013-2016 e 2017-2020).
Os funcionários teriam sido contratados por regime de vínculo precário (temporários), para conseguir voto e também o apoio deles como verdadeiros “cabos eleitorais” em troca de futuras nomeações em cargos e funções comissionados do município.
Caixa 2
O Ministério Público aponta que o fato de esta candidata eleita ter contratado o serviço de um profissional de marketing para ficar responsável por toda a sua campanha eleitoral, porém, com indícios de que valores declarados à Justiça Eleitoral foram subfaturados e omitidos, sendo pagos por meio de caixa 2, sobretudo se considerada a farta e bem produzida publicidade realizada.
fonte: Jornal Opção
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