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Moro diz que defesa de Lula abre precedente para absolver Cunha

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, respondeu em despacho, nesta terça-feira, às contestações da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à condenação do petista a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. Moro afirmou que os embargos de declaração apresentados pelos advogados são “incabíveis” e abrem precedentes para a absolvição do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de outros condenados na operação.

Moro afirmou que o juízo não pode se prender unicamente à titularidade formal de objetos em investigação para apreciar os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A defesa de Lula diz que o tríplex do Guarujá nunca pertenceu de fato ao petista.

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, respondeu em despacho, nesta terça-feira, às contestações da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à condenação do petista a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. Moro afirmou que os embargos de declaração apresentados pelos advogados são “incabíveis” e abrem precedentes para a absolvição do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de outros condenados na operação.

Moro afirmou que o juízo não pode se prender unicamente à titularidade formal de objetos em investigação para apreciar os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A defesa de Lula diz que o tríplex do Guarujá nunca pertenceu de fato ao petista.

Para o juiz, a alegação dos advogados de que auditorias não teriam detectado ilícitos de autoria de Lula na Petrobrás abrem caminho para a absolvição de delatores que confessaram crimes, como os ex-diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró.  “[Delatores] que mantinham contas secretas com saldos milionários no exterior e confessaram seus crimes, também deveriam ser absolvidos porque as auditorias internas e externas da Petrobras, inclusive também a Controladoria Geral da União – CGU, não detectaram na época os crimes.”

Ao rebater as contestações, Moro repetiu por nove vezes que não houve “omissão, obscuridade ou contradição no ponto”. Os advogados utilizaram essas expressões para descreditar a sentença proferida pelo juiz.  Moro também fez novas críticas à postura da defesa ao longo do processo.

“Sim, a defesa pode ser combativa, mas deve igualmente manter a urbanidade no tratamento com as demais partes e com o julgador, o que, lamentavelmente, foi esquecido por ela em vários e infelizes episódios, mencionados apenas ilustrativamente na sentença”, declarou. Fonte: Veja

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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