O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou na madrugada desta quinta-feira (28) a Operação Regalia, para combater um esquema de cobrança de propina dentro de presídios goianos. Estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Goiânia, Caturaí, Inhumas, Aparecida de Goiânia e Luziânia.
Durante investigações, o MPGO constatou que agentes penitenciários cobravam vantagem indevida para que detentos tivessem privilégios dentro de presídios. Entre os investigados que serão presos, três são ex-agentes penitenciários e o quarto ainda exerce o cargo. Por determinação judicial, ele e os seis conduzidos foram afastados de suas funções cautelarmente.
De acordo com o promotor Ramiro Carpenedo, os benefícios recebidos pelos presos que pagavam propina podiam ser ou não previstos na lei de execução penal. “Os benefícios vão desde transferências dos presos para outras unidades prisionais até saídas ilícitas”, destacou.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão, seis de condução coercitiva e 11 de busca e apreensão. A operação é realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Inteligência do MPGO. Atuam em parceria as polícias Civil e Militar.
Participam dos trabalhos 9 promotores de Justiça, 29 agentes e 5 delegados da Polícia Civil. A investigação conta ainda com apoio da cúpula Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap).
A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) ainda não se manifestou sobre o assunto. Fonte: Mais Goiás
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