Após um pregão realizado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 29, empresas de seringas e agulhas garantiram apenas 2,4% do material que o Governo Federal tentou comprar. Os insumos serão utilizados na campanha de vacinação contra a Covid-19 no País.
Dessa forma, o processo licitatório conseguiu apenas 7,9 milhões das 331 milhões que o Ministério se propôs a comprar. As empresas que participaram do pregão eletrônico reclamaram que o edital encomendava seringas e agulhas como um só produto, e que os preços estavam abaixo dos praticados no mercado.
No mesmo dia, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que o Brasil deverá começar a sua campanha de vacinação entre os dias 20 de janeiro e 10 de fevereiro de 2021. Contudo, seria necessário que os fabricantes obtivessem o registro das vacinas junto à Anvisa.
As declarações do secretário foram uma resposta à alegação da farmacêutica Pfizer de que o Brasil exige “análises específicas” que deixam mais lento o processo para a aprovação do imunizante da empresa.
Apesar do Brasil ter contrato com a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, ainda não conseguiu aprovar o produto e iniciar a sua campanha de imunização.
Enquanto isso, dezenas de países já começaram suas campanhas de vacinação. Estados Unidos, China, Canadá, Rússia, assim como a União Europeia já começaram a imunizar suas populações. No mesmo dia em que o Brasil realizou o seu pregão eletrônico, a Argentina também começou sua campanha de vacinação. (Com informações do G1)
fonte: Jornal Opção
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