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Masculinização feminina

          A entrada da mulher no mercado de trabalho, assumindo com eficiência múltiplas e complexas funções, representa uma das mais significativas contribuições para o progresso da humanidade. Essa necessária evolução ainda está se equilibrando com as necessidades do universo feminino. É uma tarefa que exige um tremendo esforço. Não é fácil amargar jornada dupla de trabalho e manter a ternura tão necessária para o exercício da maternidade.
          Nesse contexto – o que é compreensível – muitas damas estão confusas se engalfinhando em papéis que não precisam representar. Lamentavelmente, se afetam em comportamentos típicos do mais brucutu dos homens. É cada vez mais comum perceber moças que dirigem veículos de forma agressiva, trocam palavrões nos sinaleiros, saem do automóvel para ir nos tapas e aceleram seus turbinados sem o menor respeito.
         Em barzinhos de todos os matizes, incluindo pocilgas fétidas sem banheiro decente, se aglutinam rostos femininos se entupindo de cerveja, cachaça intragável e coquetéis de toda a natureza. Dispostas a se enturmar com os rapazes, caem na vala comum nivelando atitudes por baixo. Na pós-bebedeira, se agarram a qualquer marmanjo num grotesco show de leviandade.
          Senhoras de seu próprio corpo, e liberadas da gravidez com o uso de anticoncepcionais, confundem autonomia com imoralidade. As mais afoitas, no vácuo de sentimentos verdadeiros, vão à caça como se fosse uma loba faminta. Os rapazes não precisam mais conquistar, eles se deixam laçar na facilidade de orgias sem compromisso.
          Em alguns lares as meninas não possuem horário para chegar em casa, dormem até semanas em local incerto e ninguém se lixa em saber que tipo de galera se enrasca na sua intimidade.
          É necessário rever esses e outros procedimentos de “masculinização” feminina. Notem as distintas representantes do outrora sexo frágil que uma parcela significativa dos homens está evoluindo em direção à sensibilidade. Não faz sentido que a mulher se deixe igualar adotando o lado grosseiro do macho.

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

3 Comentários

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  • Belo texto Rosenwal, compartilho do mesmo pensamento. Acho que não só as mulheres, mas também os homens, precisam saber separar o “joio do trigo” e não banalizar valores importantes característicos de cada gênero, não confundir liberdade com libertinagem, independência com falta de limite e sobretudo igualdade com homogeneidade.

  • Concordo com você amigo.
    Acho que muitas mulheres estão confundindo liberdade com libertinagem.
    Elas estão perdendo o pudor e aquele lado meigo e feminino que as tornam tão atraentes.
    A mulher que tem alto estima não precisa se masculinizar para provar nada a ninguém.
    Ela sabe que é poderosa por natureza! Um ser insubstituível! O único ser no universo que consegue acumular tantos cargos juntos ao mesmo tempo, como ser mãe, esposa, médica, enfermeira,conselheira, advogada, amiga e ainda trabalhar fora de casa.

    Palavra de Mulher!rsrsrsrsrsr.

  • é o que estou percebendo diariamente, tive uma namorada com esse perfil, sinto falta do sexo fragil nao sendo literalmente interpretado como fragil e sim de uma mulher feminina, sensivel, sensual, inteligente e segura de si com valores familiares. Uma mulher que faz de seu sentimento dependente de atributos e condiçoes do homem nao merece ser chamada de mulher. Companherismo é o que esta faltando!!!
    Parabens pelo artigo!!