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Lula é o Neymar do PT, o vexame é dos brasileiros

Mesmo com esperanças redobradas, e sob o domínio de milhões de reais em vigorosas propagandas incentivando o patriotismo, o brasileiro com mínimo de bom senso temia os destinos de uma seleção centrada em um Messias. O País das chuteiras pendurou suas esperanças nos dribles do menino Neymar. Podia até dar certo, como deu em algumas partidas. Contudo, Felipão, na arrogância de um pai que traz para si erros e acertos, não tinha plano B. A retirada precoce do ídolo e craque incontestável deixou o time zonzo.

Como Lula se lambuza em comparações com o universo do futebol, vale usar o mesmo artifício para analisar o atual contexto político. Luiz Inácio é o Neymar do PT. Sem ele nas rédeas do poder, o partido é uma seleção de patetas que não encontram o caminho do gol; e pior ainda, perdem de goleada em todos os índices que norteiam a economia.

Erraram os torcedores que mandaram Dilma ir tomar chá de baru. A mulher devia tomar juízo. Com poder de ludibriar as massas, enganando o povão com as boas diretrizes herdadas de Fernando Henrique Cardoso, Lula nunca teve um projeto razoável.  Colocou em campo amadores, que sequer foram capazes de administrar um carrinho de pipocas. Resultou no que estamos vivendo.

Sendo profissional na arte da politiquice, e capaz de ouvir especialistas como Henrique Meireles, Lula levou o delírio do lulopetismo até a semifinal do campeonato. Os postes que enfiou no poder – do fiasco de Haddad em São Paulo ao azedume improdutivo de Dilma no Planalto – se eternizam sem iluminação e jamais serão campeões.

Que ninguém do PT se admire, mesmo com a avalanche de verbas jorradas na publicidade governamental, se Dilma perder o pleito numa Alemanha de votos que ninguém faz previsão. Sem Lula, não existe plano B. Aliás, não existe projeto algum. O eleitor, assim como fez o torcedor, até que vibra para que tudo dê certo. Entretanto, a mulher não tem as qualidades necessárias. Foi um engodo; erro vendido por um excelente mercador de ilusões.

Anos vão se passar até que o trauma dos “sete a um”, em casa, em uma Copa que o brasileiro demorou a engolir, seja esquecido. Piores são as sequelas de um governo irresponsável, que aparelhou o Estado, alimentou um incontrolável monstro sindical, deixou a baderna correr solta, manteve milhões de parasitas no voto de cabresto do bolsa esmola  e acordou o dragão da inflação. Vencer todo esse lixo é um pesadelo.

Rosenwal Ferreira, jornalista e publicitário

twitter: @Rosenwalf

facebook/jornalistarosenwal

www.rosenwalferreira.com.br

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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