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Lula e a farsa que não quer calar

        Está cada vez mais difícil esconder embaixo do imenso tapete brasileiro a farsa que Lula, na sua reconhecida habilidade, vendeu para consumo internacional e deleite das massas ignorantes. Acossado pelo grito das ruas, o lulopetismo se engasga na própria saliva e roga que a multidão reconheça as transformações que o messias realizou no País. Balela. Para quem enxerga além da ponta do próprio nariz, todos os índices demonstram que os dez anos de poder se derretem como picolé fora da geladeira.

      Após décadas de ufanismo na base do marketing com dinheiro do contribuinte, o Brasil ocupa o desonroso 85º lugar no IDH, tendo subido pífios 5% na era Lula atolando e praticamente sem nenhum crescimento no período da mulher que pisou no tomate. Se gabando de ter retirado milhões de patrícios da linha da pobreza, na base da esmola improdutiva que mantém eleitores presos ao cabresto do governo, Luis Inácio criou uma geração de parasitas que não sabem pescar e que podem morrer no barranco do rio achando  que os peixes vão pular no balaio.

     O líder que saudou o defunto Hugo Chávez como gênio do socialismo do século 21, conseguiu a proeza de transformar o Brasil num País com 50.000 assassinatos por ano, nação em que cerca de 70% da população, incluindo beócios com diploma universitário, é incapaz de entender plenamente o que lê.

    O sistema de saúde, que precisa atender principalmente os milhares de patrícios que puderam comprar motos, carros, e que se mutilam no mal ajambrado trânsito das cidades, é uma espécie de açougue improvisado no eterno laboratório da agonia. Na linguagem dos internautas, que se cansou de ter papas na língua, uma merda para vaso sanitário nenhum botar defeito.   

   Sequer os segmentos que, apesar do governo, deram certo, podem afirmar que o lulopetismo representa o progresso. O agronegócio mal pode exportar porque não há capacidade normal de escoamento nos portos. A ferrovia norte-sul, apesar dos bilhões injetados, é um conto de fadas.

   O único setor em que o Lulopetismo avançou em berço esplêndido foi a corrupção. Nunca antes nesse País, para usar a expressão preferida do intelectual da politiquice, houve tanta sujeira permitida abertamente. É difícil apontar um único mês isento de escândalos de causar espanto. Embora o mensalão, com a turma de José Dirceu fazendo troça do falido sistema judiciário, tenha se firmado como ícone da bandalheira, aberrações a granel foi regra e não exceção no governo do habilidoso homem dos nove dedos.

    Pois é, Dilma herdou tudo isso e, como não podia deixar de ser, não sabe que diabos fazer com o espólio da viúva. Não é por mero acaso que Lula se assustou com o brado das ruas, estocou bons charutos cubanos e vinhos de safra nobre, e se escondeu num confortável mocó cinco estrelas. Deve ter se lembrado de que é possível enganar muita gente por um longo período, mas não todos infinitamente. O Brasileiro começou a acordar. Ufa, ainda bem. 

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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