Uma legítima democracia encara com naturalidade a alternância no poder. Não é o que está ocorrendo na atual conjuntura brasileira, momento em que o lulopetismo fincou estacas em uma perceptível “democradura”, considerando que grupelhos altamente organizados e mantidos com o dinheiro do contribuinte, só admitem que o País seja governado pelos atuais mandatários no poder. Tanto Lula, sempre ele babando ameaças veladas, quanto seus apadrinhados, deixam bem claro que não aceitam deixar o trono e perder as benesses conquistadas.
Recentemente, apenas para citar um caso entre muitos que ocorreram na atual refrega eleitoral, o tal João Pedro Stédile, sujeito miúdo que sobrevive às custas da ignorância campesina, soltou o verbo ameaçando claramente a candidata Marina Silva. Afirmou que se ela “ganhar as eleições vamos acampar todos os dias na porta da Petrobrás”. Em uma nação séria, ele seria no mínimo convidado a dar explicações. Como assim? Já avisa que vai tornar tudo ingovernável se a cambada que representa, e que rifou a estatal drenando bilhões de reais que alimentaram os cofres dos corruptos, for afastada do poder? Isso é ditadura enrustida como democracia.
Marina Silva assusta o lulopetismo e deixa em polvorosa os que mamam gostoso nas tetas do contribuinte, justamente porque conhece as vísceras do PT. Sabe como poucos as artimanhas utilizadas pelo partido. É um Lula de saias a ameaçar os domínios de um Czar inescrupuloso, capaz de tudo para continuar dominando o povo brasileiro.
Até surgir Marina, o lulopetismo se deleitava num esquema perfeito, como diria a gíria do funk: estava tudo dominado. A turma do funil, em que todo mundo bebe mas ninguém dorme no ponto, aparelhou o judiciário, controlou os sindicatos, botou a UNE no bolso, criou um exército de bagunceiros à disposição via MST e penduricalhos semelhantes, deu continuidade na feira de barganhas junto a classe política e está sempre desmoralizando a imprensa.
Mas foram longe demais. Os desfalques e a ausência absoluta de propósitos na administração deixou o País à deriva. O PIB encolheu na proporção inversa aos que decidiram aproveitar-se do bem público. Quem enxerga um palmo adiante do nariz sabe que a atual safra de erros, omissões, inconsequências e mentiras, não pode continuar sob o risco da nação perder tudo o que conquistou. Mas não será fácil tirar essa turma do poder. É uma tarefa mais difícil do que derrubar ditaduras, afinal, o atual estilo se esconde sob as nuvens da democracia.
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