Denunciar a Deputada Isaura Lemos, e sua bem estruturada teia de artimanhas, é uma tarefa ingrata. Os mercenários que a defendem – incluindo jornalistas que agem como pistoleiros de aluguel – são bem remunerados e agem sem nenhum escrúpulo. Todas as vezes que escrevi artigos condenando seus métodos, sua ganância particular e manobras sórdidas à sombra de movimentos populares justos, fui atacado em minha honra, ameaçado e perseguido. Nem precisa dizer que o conteúdo de minhas criticas foi solenemente ignorado.
As atuais vitimas de Isaura Lemos são os próprios membros do PCdoB. Os camaradas estão constatando, em cruel agonia, o que sempre afirmei: o grupelho de Isaura Lemos faz da política um deplorável balcão de negócios.
Ao se desligar da Secretaria Estadual de Organização, o histórico Honório Ângelo Rocha escreveu: “Nestes quase 30 anos de vida dedicada ao PCdoB, não tenho lembranças de ter me deparado com uma condução tão marcada por leviandades e hipocrisia na condução dos interesses do partido e no tratamento dado aos dirigentes, prevalece uma política de desvalorizar o que foi feito e de permanente criação de versões mentirosas sobre aqueles que ousam apresentar opiniões ou propostas divergentes”.
Até Luiz Carlos Orro de Freitas, calejado no submundo dos conchavos, ficou assombrado com os métodos do casal Isaura e Euler Ivo, pediu afastamento de um cargo e, entre muitas denuncias, registrou: “O ambiente está intoxicado. Aplica-se o fisiologismo/empreguismo, como método de cooptação… faz-se demagogia com os militantes do movimento de moradia …impera a selvageria politica, a vingança o rancor…o projeto eleitoral é estreito (Isaura Estadual/; Tatiana Federal) focado em limitadíssimo circulo familiar.”
Com seu estilo diplomático, avesso a fechar portas e janelas, Lucia Rincon se desligou do cargo afirmando: “estou consternada por ter que enfrentar fantasmas que jamais pensei que teria”.
Militantes de longa jornada, como Fábio Tokarski, Aldo Arantes e outros, perceberam a truculência ditatorial de Isaura Lemos e, perplexos, ensaiam uma reação à altura. Mas não existe quem não tema a violência política que Isaura sabe aplicar.
Nos bastidores, sabe-se que ela barganha particularidades e influências que o partido pode oferecer, em troca de favores e benesses condenáveis, com o candidato Junior Friboi. Os éticos do partido não concordam com essa imoral feira da barganha.
O que se admira, é que políticos experientes se deixaram levar pelo engodo Isaura Lemos. Quem possui um mínimo de informação sabe que os métodos da parlamentar, já deviam ter sido enterrados por uma nova prática política. Isaura Lemos está sendo o coveiro do PCdoB de Goiás. Uma tarefa que sequer os críticos mais ferrenhos tinham conseguido realizar. Tem volta? Vai depender da coragem em enfrenta-la.
Rosenwal Ferreira, jornalista e publicitário
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