O estado de Goiás chegou a perder 1.860 leitos de internação do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2011 e 2018. O balanço divulgado nesta semana pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que a tendência nacional durante toda a década foi de declínio nas vagas, o que foi interrompido pela pandemia, com criação de novos leitos.
Os leitos de internação são os destinados aos pacientes que precisam permanecer num hospital por mais de 24 horas. A demanda pelas vagas vão desde pessoas em tratamentos por doenças diversas a até recuperação de cirurgias.
No resumo dos dados o CFM mostra que Goiás aparece como o quinto estado que mais perdeu leitos, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. O total em 2011 era de 12.611 vagas, caindo ano após ano e chegando a 10.461 leitos em 2018. Em 2019, subiu para 10.606 um dos dois únicos aumentos da década.
Também seguindo tendência nacional, o estado goiano passou a criar novas vagas a partir de fevereiro deste ano, quando a pandemia foi anunciada. O total de leitos criados até o mês de junho foi de 565, reduzindo o déficit para 1.462 comparando o início da década.
Fonte: Jornal Opção
Deixe seu Comentário