Esporte Saúde

Ex-presidente da Anvisa defende órgão e diz que argentinos ‘deveriam ter sido deportados’

O ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, saiu em defesa da entidade, após agentes paralisaram o jogo de futebol entre Brasil e Argentina neste domingo, 5, para determinar a deportação de quatro atletas argentinos que entraram no país “descumprindo as regras sanitárias, ao supostamente declararem, em formulário oficial da autoridade sanitária brasileira, informações falsas”. Na visão de Vecina, “tudo que que aconteceu foi uma confusão provocada pela Argentina, Conmebol e CBF”, já que os agentes estavam apenas cumprindo as regras. “Eles entraram em campo baseado em uma mentira. O jogo poderia acontecer sem esses quatro jogadores entrarem em campo, quando esses quatro jogadores entraram desrespeitando as ordem da autoridade brasileira, a Anvisa solicitou que a Polícia Federal abrisse caminho para atuação”, afirmou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

“O que estavam fazendo era cumprir uma determinação legal. Eles [jogadores] deveriam ter sido deportados, não foram deportados, permitiram apenas sair do Brasil, foi até muito elegante”, completou. A confusão deste domingo, que levou a suspensão do duelo entre as equipes, aconteceu porque os atletas argentinos Emiliano Martínez, Emiliano Buendía, Lo Celso e Cristian Romero estavam impedidos de jogar, já que uma portaria do governo brasileiro impõe uma quarentena de 10 dias para pessoas que tiveram passagem por Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte ou Índia nos últimos 14 dias. Mesmo assim, os jogadores entraram em campo, o que levou à atuação da Anvisa. Para Gonzalo Vecina, não é momento de discutir se a portaria brasileira é eficaz para o enfrentamento à pandemia no Brasil, mas de entender que o país possui uma política pública, que deve ser cumprida. “Não tem cabimento descumprir uma lei”, finalizou.

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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