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Encerrado o debate sobre denúncia contra Temer, relator é o próximo a falar

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados encerrou, há pouco, as discussões sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. Desde ontem (12), do total de 109 inscritos, 90 parlamentares discursaram com argumentos favoráveis ou contrários à admissibilidade da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente, pelo crime de corrupção passiva.

Pouco antes do encerramento do debate, o líder do governo no Congresso Nacional, deputado André Moura (PSC-SE), inscreveu-se de última hora para ter direito a falar. Moura disse que a posição de seu partido é pela não admissibilidade da denúncia.

“É uma denúncia vazia, sem consistência, não tem nada que seja comprometedor contra o presidente Michel Temer. Temos certeza de que esta comissão irá rejeitar o pedido de denúncia, para que a gente possa voltar à normalidade da Casa, com a nossa pauta que está permitindo a retomada do crescimento econômico”, disse Moura.

A sessão de hoje (13) começou por volta das 9h05 e pode ainda se estender até a votação do parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ). Nesta quinta-feira, falaram 23 deputados, todos favoráveis à admissibilidade da denúncia, já que os integrantes da base governista retiraram suas assinaturas da lista de inscrição. O último parlamentar a se manifestar foi José Mentor (PT-SP).

Agora terá direito a se manifestar por 20 minutos o relator Zveiter, que pode, se achar necessário, pedir tempo para fazer alterações em seu parecer. Em seguida, poderá falar pelo mesmo tempo o advogado de defesa de Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

Em seguida, os deputados estarão aptos a começar a votação nominal do parecer de Zveiter. Se o parecer do relator for aprovado pela maioria simples dos deputados presentes na comissão, seguirá para apreciação do plenário.

Caso seja rejeitado, o presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), designará outro relator que pode apresentar parecer com mérito divergente do relatório vencido. Se o novo parecer for aprovado, é este que seguirá para votação no plenário da Câmara. Para que a denúncia seja investigada pelo Supremo Tribunal Federal, precisa ser autorizada por 342 dos 513 deputados que compõem a Câmara.

Denúncia

No inquérito, o procurador Rodrigo Janot acusa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato.

A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer classificou a denúncia de “peça de ficção” e questionou a atuação de Janot. Fonte: Agência Brasil

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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