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Emílio Odebrecht é um canalha

Se políticos, de todos os matizes, envolvidos na inacreditável rede de corrupção da Odebrecht merecem nojo, devolução da quantia surrupiada e cadeia, não encontro adjetivos que possam fazer jus à sordidez do vovô dessas manobras. O peçonhento Emílio, que está dando ares de gente boa, como se fosse uma vítima do sistema, e ao que parece não vai parar na cadeia, é um larápio capaz de fazer pacto com Belzebu.

Ignóbil em sua carreira para ficar bilionário, comprou as vísceras da nação sem nenhum pudor. Vai arder no inferno porque é dele, e de sua quadrilha familiar, a culpa por engendrar um esquema criminoso, sem escrúpulos, enriquecendo doa em quem doer.

Se a escória que ocupou o poder no País, nos últimos trinta anos, foi imoral até os ossos, foi esse comerciante que chegou ao refinamento de alimentar parceria com os sabujos de ocasião. Tanto se aprimorou na sarjeta que ficou íntimo das jararacas com maior potencial de veneno possível.

Que não venha agora, como se fosse a coisa mais simples do mundo, jogar a culpa na imprensa, nos parceiros de crime, dando ares de que presta um serviço à nação. Muito tarde, seu calhorda, para mostrar arrependimento e fingir que possui senso ético. Coisa que nunca teve e jamais terá.

Sua intenção, única visão de um mundo egoísta e safado, foi se tornar dono do Brasil e de parte do mundo, comprando consciências que estavam à venda. Nunca se lixou para as danosas consequências à sociedade. Não fosse gente de sua estirpe, numa escola de mau caráter, a engenharia do absurdo não teria chegado aonde chegou.

Quero saber se esse escorpião vai amargar o sofrimento de quem está perdendo o emprego, se terá algum neto a falecer por ausência de verbas de saúde e ver alguém de seu clã chafurdando no lixo para encontrar comida, como acontece com o povo Venezuelano, vítima da enxurrada de dólares que a Odebrecht enfiou no rabo do falecido Hugo Chávez.

Esse arremedo de homem – houvesse justiça – teria que comer quentinha numa cela. Mas até agora não arredou um dedão sequer de sua vida fausta, de seus carros de luxo e de sua arrogância mal dissimulada. Eu não engulo a flexibilidade com que estamos tratando esse vampiro.

Ainda pretendo viver para presenciar os corruptos de Goiás, todos eles sem exceção, amargando a punição merecida. Não precisa dizer que essa esperança se atrela a todos os envolvidos no lamaçal das denúncias liberadas pelo Ministro Fachin. Mas esse tal de Emílio, livre, leve e solto, me agasta mais do que os outros. Fez tudo o que sabemos e pode continuar dando uma de patrão. E até voltando como um herói torto e ainda bilionário. Só no Brasil mesmo.

Rosenwal Ferreria

Jornalista, Publicitário e Terapeuta Transpessoal

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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