Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, solicitar que a CPI da Covid-19 no Senado prestasse esclarecimentos a respeito da solicitação de quebra de sigilo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), os membros da comissão responderam tendo como principal argumento o fato do presidente ter “cometido crime” ao associar a vacinação a HIV.
Os senadores ainda disseram que o presidente tenta, por meio de suas transmissões nas redes sociais, “sabotar” a campanha de vacinação contra o coronavírus. Eles alertam também para o cometimento de crime de responsabilidade fiscal diante da divulgação de conteúdos falsos.
“As ‘fake news’ proferidas pelo impetrante na live do dia 21 de outubro tinham o claro propósito de sabotar a campanha de vacinação coordenada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento a Covid-19 do Ministério da Sa´ude em articulação com os Estados, Municípios e organismos internacionais, o que configura em tese crime de responsabilidade”, diz o docuemento.
Em outro trecho, os senadores ainda disparam: “A gravidade da conduta é exponencializada pelo fato de que o presidente da República, a par da representação legítima de eleitores que se identificam de maneira significativa e razoável com sua agenda política, tem um séquito de radicais que aderem cegamente às prescrições mais absurdas emanadas do chefe do Poder Executivo”.
O HOJE
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