Se for verdade que o representante máximo de uma nação acaba refletindo a alma do País, é possível deduzir que o espírito do brasileiro amarga o purgatório. A não ser nos anos de chumbo, sob o controle de coturnos e baionetas, se teve um chefe de Estado com o azedume crônico de Dilma Rousseff. A mulher exala acidez e mau humor, que não tem nada a ver com o tempero ao sul do Equador e nossa eterna alegria de viver.
Mas também pudera, Dilma é um poço de frustrações para ninguém botar defeito. Tudo o que procura realizar esbarra em desastre que afeta a coletividade. Todos os números que afetam a macro economia vão de mal a pior sob sua batuta. A inflação corroí os salários, o PIB se arrasta vergonhosamente, as obras de infraestrutura mal saem do papel, e ela sempre anda às turras com a base aliada.
Ao enfrentar as vaias no Maracanã, em ritmo de rabugice explícita, sequer teve o bom senso de mostrar um semblante de humildade, optando por rosnar sua presença em um evento com transmissão internacional. Apenas provou o que todos já sabem, Dilma engole o próprio fel e nunca dá o braço a torcer. Teve ares de um General acuado em plena democracia. Geisel, Médici e Cia Ltda tinham esse ar de flatulência reprimida, como se tivessem raiva do povão.
Um chefe no poder não precisa vaporizar antipatia para se mostrar em sintonia com a importância do cargo. Dizem que Lula conservou o bom humor se valendo de boas doses de cachaça. Não se recomenda. Contudo, urge a Dilma encontrar algum tipo de alegria. Se for a de dirigir uma motocicleta pelas ruas de Brasília – dizem os íntimos que ela adorou –, que seja feito em ritmo mais frequente.
O que não dá para tolerar é essa atitude ranheta que contagia todos nós. Fosse ela competente, até que amenizava o empanzinamento. Mas do jeito que vai a economia, Deus que nos livre do pacote Dilma Rousseff. Alegra-se, mulher. Tenha dó.
Rosenwal Ferreira, jornalista e publicitário
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