A última reunião preparatória para a 26ª Conferência do Clima da ONU, que acontece daqui a um mês em Glasgow, na Escócia, começou nesta quinta-feira (30) com o protagonismo inédito de jovens ativistas.
A convite do governo italiano, que hospeda a pré-COP-26 em Milão, até sábado, cerca de 400 ativistas de 190 países ficarão reunidos por dois dias na cúpula Youth4Climate, para produzir um documento com o que consideram as medidas prioritárias para a condução da crise climática.
Anunciada nesta manhã, diante dos primeiros-ministros da Itália e do Reino Unido (esse por meio de vídeo), a lista, no seu momento mais incisivo, pede a abolição da indústria de combustíveis fósseis até 2030.
Também pede a inclusão da “alfabetização climática” nos currículos escolares de forma global e transversal -não uma disciplina, mas um tema presente em todas as outras- e a garantia de representação significativa, nos governos nacionais, em processos decisivos que tenham impacto na emergência climática.
“Acredito fortemente que temos muito o que aprender com suas ideias, sugestões e liderança. E a pressão de vocês é, na verdade, muito bem-vinda. A mobilização de vocês tem sido poderosa e podem ter certeza: estamos ouvindo”, afirmou o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.
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