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Consumo de narguilé cresce no Brasil e especialistas alertam para riscos; jovem perdeu parte do pulmão

Uma pesquisa recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatatística) identificou mais de dois milhões e meio de usuários de narguilé no brasil. Os dados são de 2019. E, no Brasil inteiro, cresce o número de estebelecimentos focados nesse público. Só na cidade de São Paulo, em 2020, mesmo com a pandemia, foram abertas mais de 1600 tabacarias. De abril a junho deste ano, sessenta e cinco por cento das baladas fechadas pela Polícia Civil da capital paulista eram em tabacarias, onde o narguilé era a principal atração.

Especialistas alertam que o aroma atraente leva ao consumo maior. E aí , começa o perigo para a saúde. A médica Stella Martins, do Incor de São Paulo , reuniu os resultados de pesquisas mundiais sobre o uso do narguilê. O trabalho foi feito em parceria entre OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Instituto Nacional do Câncer.

Narguilé — Foto: TV Fronteira

Narguilé — Foto: TV Fronteira

De formato exótico, o nargilé é um grande cachimbo de água que pode ser usado individualmente ou em grupo. Os primeiros registros indicam que nasceu na Índia, no XVIII. Depois de passar pela Pérsia, foi incorporado à cultura dos países árabes. Chegou à Europa e, depois, ao continente americano.

Onde está o perigo?
Em cima, na fornilha, vai o carvão que queima o tabaco que fica embaixo dele. A queima do tabaco produz uma borra que tem alcatrão. Só que o tabaco – ou fumo – contem nicotina, principal substância ligada à dependência. Depois da tragada, a fumaça desce para o reservatório de água. A água esfria a fumaça que sobe pela mangueira até a boca. Ao inalar a fumaça, o usuário entra em contato com o alcatrão, a nicotina e monóxido de carbono. De acordo com especialistas, em uma sessão de narguile, o consumo de fumaça é semelhante a você fumar de cem a duzentos cigarros em uma hora.

G1

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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