No final de 2009, eu fui procurado por uma comissão de administradores preocupados com a desordem, o caos administrativo e o rombo que emergia no Conselho Regional de Administração de Goiás. Na ocasião, eles me entregaram um rol de documentos, cuidadosamente alinhados, que mostrava, em detalhes, visíveis desacertos. Após investigar a autenticidade das provas, ouvir testemunhas e checar os pormenores, escrevi um artigo alertando os afiliados e propondo uma análise para apontar os responsáveis pelos erros.
Sofri o diabo. Fui perseguido, caluniado e, para me intimidar, um tal de José Carlos dos Santos, com o pomposo cargo de Diretor de Fiscalização, moveu uma ação contra mim. Não funcionou, além de não recuar, revelei todas as escaramuças. Como ele, e seus pares, sabiam que eu estava respaldado por documentos irrefutáveis, ele sequer compareceu a audiência e seu advogado recuou da denúncia. Uma pena. Eu estava pronto para reverter a situação e processa-lo por denunciação caluniosa.
Depois fiquei sabendo que, ao perder as eleições, e certo de que seria comprovado um passivo financeiro irresponsável na gestão 2010 em torno de milhão de reais, o sujeito mudou para o Tocantins até a coisa esfriar.
Segundo informações confiáveis, a atual gestão conseguiu recuperar as finanças da entidade e equilibrar a liquidez, mesmo adotando a menor anuidade do Brasil. Um fato relevante que pode ser facilmente aferido.
Nesta semana, mais precisamente amanhã, o Conselho realiza mais uma eleição. Com o respeito que tenho pelos excelentes administradores goianos, e tendo acompanhado profissionalmente as escaramuças que tiraram a credibilidade da categoria, me considero apto a alertar os eleitores.
Verifiquem, com o senso critico que lhes é peculiar, o currículo dos que estão propondo representar a categoria. È necessário evitar que pessoas com ficha suja, ou que participaram de ações que minaram as finanças do CRA, possam se alojar nas vísceras da administração.
Sobretudo, eis a pior das armadilhas, urge impedir que o CRA, mais uma vez, seja vitima de aventureiros ou de oportunistas de ocasião. Indague, pesquise, realize um voto consciente, à altura da qualificação de um administrador. Oxalá as eleições do CRA não obedeçam aos critérios da politiquice brasileira. Que os escolhidos representem um projeto sério de administração e não apenas uma meta para alisar o ego ou tirar proveito. Eis o alerta.
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