Dimas Lemes Carneiro Júnior, advogado do prefeito de São Simão Francisco Assis Peixoto (PSDB), deixou a defesa do caso, mas já foi substituído. O gestor foi preso na quarta-feira (28), durante Operação Paideia, suspeito de envolvimento em crime contra a dignidade sexual de menor de idade. Ao menos, sete pessoas fizeram denúncias ao contra o político.
O Mais Goiás entrou em contato com Dimas, que não comentou a saída, mas passou o número do novo defensor de Francisco, Edmundo Dias. O advogado, que assumiu na última sexta-feira (30), disse que pegou o caso a pedido do próprio cliente e de pessoas próximas ele.
“Antes de assumir, eu avalio, e achei que ele realmente merecesse a defesa”, declarou. Além disso, Edmundo afirmou que ele tem conhecimento de apenas três conhecimentos de importunação sexual, “que é diferente de pedofilia. Envolve preferência sexual”, ressaltou.
Defesa
Segundo Edmundo, no dia da audiência de custódia, foi feito o pedido pela liberdade do prefeito, com manifestação contrária do Ministério Público (MP), “o que já era esperado”. O juiz, contudo, ainda avalia a questão.
“Achamos correta a prudência do magistrado. Contudo, se ele negar, ainda em sede de audiência de custódia, vamos entrar com o habeas corpus”, relatou. Francisco Assis está preso no núcleo de custódia em Goiânia.
Caso
Durante a prisão, na quarta, foram cumpridos também três mandados de busca e apreensão. Participaram da operação 4 promotores de Justiça, 4 delegados da Polícia Civil e 12 policiais civis. O Centro de Inteligência do MP-GO apoiou a operação.
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